Você já ouviu falar de Esperanza Spalding? Esta artista extraordinária não só capturou o mundo da música com seu talento inigualável como contrabaixista, cantora e compositora, mas também fez história ao se tornar a professora mais jovem do Berklee College of Music. Desde apaixonar-se pelo violino aos quatro anos até conquistar um Grammy de Artista Revelação, a jornada de Esperanza é uma fonte de inspiração. Vamos mergulhar na vida dessa artista revolucionária que transcende gêneros e quebra barreiras.
Precoce, aos quatro anos de idade, apaixona-se pelo violino, se torna a docente mais jovem do tradicional e badalado Berklee College of Music e conquista um Grammy de artista revelação inédito.
Esperanza Spalding, além de se destacar como instrumentista – contrabaixista -, cantora e compositora, é a docente mais jovem da história do tradicional e badalado Berklee College of Music, em Boston, criado em 1866, e vencedora de quatro Grammy’s – premiação americana aos profissionais da indústria musical em reconhecimento à excelência do trabalho e conquistas na arte de produção musical.
Seu terceiro álbum de estúdio, Chamber Music Society, de 2010, sucesso comercial que alcançou o 34º lugar da Billboard, lhe valeu o inédito Grammy de Artista Revelação, o primeiro para um artista de jazz nesta categoria.
Em 2012, ela foi novamente aclamada com seu quarto lançamento, Radio Music Society, como Melhor Álbum Vocal de Jazz, bem como a faixa City of Roses, como Melhor Arranjo, Instrumento e Vocal.
Na sua discografia, ainda, Esperanza, de 2008; seu quinto álbum, conceitual, inspirado no funk rock intitulado Emily’s D + Evolution; Exposure, limitado a 7.777 cópias, e 12 Little Spells, de 2019, que alcançou a posição número um nos melhores álbuns de jazz da Billboard e que lhe valeu mais dois prêmios Grammy, como Melhor Álbum Vocal de Jazz.
Outros de seus prêmios são um Boston Music Award e um Soul Train Music Award.
Garota prodígio
Precoce, aos quatro anos, depois de assistir a uma apresentação do violoncelista clássica Yo-Yo-Ma na televisão, apaixonou-se pela música e começou a tocar violino – instrumento que estudou com dedicação total até os quinze anos.
Começou a tocar profissionalmente na infância, aos cinco anos, como violinista na Chamber Music Society of Oregon (Sociedade de Música de Câmara de Oregon), aos dez como compositora e, aos 15, como concertista mestre.
Como autodidata, treinou em vários instrumentos, incluindo guitarra e baixo.
Sua proficiência lhe rendeu bolsas acadêmicas para a Portland State University, para o Berklee College of Music e para o Boston Jazz Society.
Quanto a ser prodígio, há controvérsias da própria Esperanza que, certa vez, comentou: “Estou rodeada de prodígios em todos os lugares que vou, mas porque eles são um pouco mais velhos do que eu, ou não são mulheres, ou não em uma grande gravadora, eles não são reconhecidos como tal.”
Da doença ao pioneirismo
A norte-americana Esperanza nasceu em 8 de outubro de 1984, na cidade de Portland, no estado de Oregon (EUA) e, criança, sofria de artrite idiopática juvenil, uma doença auto imune, que a fez passar grande parte da infância sendo educada em casa – a mãe lhe ensinou escrita e leitura em casa para que acompanhasse o ensino formal – e cuidada por uma enfermeira cubana que a introduziu em sua cultura e na língua espanhola.
Esperanza também assistia às aulas de guitarra que a mãe frequentava e conta que quando chegava em casa, corria para seus instrumentos para colocar em prática o que a professora da mãe havia ensinado.
Só aos 15 anos ela vai à escola formal, cria uma banda com amigos do colégio, é apresentada ao contrabaixo acústico e, imediatamente, se conecta ao instrumento que a acompanha na carreira.
Aos 16 anos, abandona o estudo formal e volta a se dedicar apenas à música, ingressando na Portland State University, obtendo o bacharelado em apenas 3 anos. E, depois, na Berklee School of Music, em Boston, onde se forma em 2005 e é contratada como a mais jovem professora da escola, com apenas 20 anos.
Como professora, Esperanza Spalding se propõe ajudar seus alunos a focalizar sua prática por meio de um diário de prática, para que reconheçam seus pontos fortes e os seus pontos fracos.
Em 2017, a artista é nomeada professora de Prática Musical na Universidade de Harvard e, em 2018, recebeu um doutorado honorário em música de sua alma mater, a Berklee College of Music.
Influência latina
Chama atenção o interesse pela música latina, em especial a brasileira , no trabalho de Esperanza. Ela gravou Ponta de Areia, de Milton Nascimento, em seu segundo álbum, Esperanza, onde há também uma versão de Samba em Prelúdio, de Vinícius de Moraes e Baden Powell.
No seu álbum de estreia, Junjo , de 2006, além de composições próprias, encontram-se versões de Loro, do brasileiro Egberto Gismonti.
E já dividiu palco com guitarristas, arranjadores e compositores como Chico Pinheiro e Lourenço Rebetez, no Via Rio em 2011, e, no mesmo ano, marcou presença no Rock in Rio, no Rio de Janeiro. Seu show no Palco Sunset contou com a participação do cantor Milton Nascimento, com repertório baseado principalmente em música popular brasileira.
Também gravou Traição, do disco N9ve, 2009, da cantora e compositora Ana Carolina.
Mix de música negra
Esperanza Spalding tem em seus álbuns a influência visível do samba, do funk, da cultura cubana e soube juntar tudo isso ao jazz clássico com maestria.
Em 2006, ela esteve no Brasil acompanhada pelo pianista cubano Roberto Fonseca.
O disco Chamber Music Society traz entre composições próprias, Chacarera, do compositor argentino Buby Gonzalez e Inútil Paisagem, canção de Tom Jobim letrada por Aloysio de Oliveira.
Entre os grandes nomes do jazz, vale lembrar alguns parceiros como Pat Metheny, Joe Lovano, Mihel Camilo e Donald Harrinson.
Esperanza canta em inglês, espanhol e português. E, na juventude, também tocava oboé e clarinete.
Fontes:
https://musicnonstop.uol.com.br/esperanza-spalding/wikipédia
blog.uncovering.org/…/o_prodigio_de_esperanza_spalding.html –
http://www.universia.com.br/materia/imprimir.jsp?id=6769
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u424818.shtml
english wikipedia
Esperanza Spalding: A Jovem Virtuose que Revolucionou o Jazz
Esperanza Spalding, nascida em 1984, é uma artista multifacetada conhecida por sua habilidade excepcional como contrabaixista, além de ser uma talentosa cantora e compositora. Sua paixão pela música começou cedo, aos quatro anos, com o violino, e desde então, ela expandiu seu repertório para incluir vários outros instrumentos. Esperanza não só se destacou no cenário musical com seu álbum “Chamber Music Society”, que a levou a ganhar o Grammy de Artista Revelação, mas também fez história ao se tornar a professora mais jovem do Berklee College of Music. Com uma carreira que abrange diversos gêneros, desde o jazz até a música latina e brasileira, Esperanza Spalding continua a inspirar com sua inovação, técnica e paixão pela música.
Quem é Esperanza Spalding? Esperanza Spalding é uma contrabaixista, cantora e compositora americana, conhecida por sua contribuição inovadora ao jazz e por ser a professora mais jovem da história do Berklee College of Music.
Quais prêmios Esperanza Spalding ganhou? Esperanza Spalding ganhou quatro Grammys, incluindo o prêmio de Artista Revelação, Melhor Álbum Vocal de Jazz para “Radio Music Society”, e outros prêmios por suas contribuições à música.
Como Esperanza Spalding começou na música? Esperanza começou na música aos quatro anos, inicialmente apaixonada pelo violino, e mais tarde expandiu seu talento para outros instrumentos, incluindo o contrabaixo acústico.
Qual é a contribuição de Esperanza Spalding para a educação musical? Além de sua carreira artística, Esperanza contribuiu para a educação musical ao se tornar a professora mais jovem do Berklee College of Music e, posteriormente, professora de Prática Musical na Universidade de Harvard.