Primeira mulher negra a se tornar juíza do Tribunal de Justiça do Rio, Ivone Ferreira Caetano, aos 69 anos, titular da 1ª Vara da Infância da Juventude e o do Idoso.
O que este artigo responde: Quem foi Ivone Caetano? Qual é o pioneirismo de Ivone Caetano? Quando Ivone Caetano conquistou seu pioneirismo? Quais foram os principais desafios que Ivone Caetano enfrentou em sua carreira? Qual foi o impacto das conquistas de Ivone Caetano para as mulheres no sistema judiciário brasileiro? Quais foram as contribuições notáveis de Ivone Caetano para o sistema judiciário?
Desde segunda-feira, 26 de maio de 2014, Ivone Caetano acumula um novo aposto ao seu nome: o de primeira desembargadora negra do estado. A juíza, que teve infância pobre e só conseguiu ingressar na escola de magistratura em 1994, aos 49 anos, é a segunda mulher negra do Brasil a exercer o cargo.
Havia 16 juízes candidatos à promoção pelo critério de merecimento para a vaga de desembargador. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, eram nove mulheres concorrendo ao cargo, incluindo Ivone Caetano.
Filha de uma lavadeira que criou sozinha os onze filhos, Ivone Caetano tem uma história de luta pela sobrevivência e contra o preconceito. Estudou em colégio público e em algumas escolas particulares de “baixo custo” e, aos 18 anos, foi trabalhar como digitadora. Para ajudar a família, chegou a ter três empregos ao mesmo tempo.
A oportunidade de cursar a faculdade de Direito surgiu aos 25 anos, depois do casamento. Só com ajuda do marido pode parar de trabalhar e dedicar-se aos estudos. Considerada linha dura, já tomou decisões polêmicas.
Foi a primeira magistrada a determinar a internação compulsória de menores usuários de crack.
Em setembro de 2013, uma canetada da juíza, em conjunto com o Ministério Público, chamou à responsabilidade, pais de adolescentes que estavam acampados em frente à Praça da Apoteose.
Ivone Caetano também já é contra a esmola. Citando a educação que recebeu da mãe, em entrevista ao jornal O Globo afirmou que a esmola só “serve para apaziguar a culpa pela nossa omissão”.
“Sou de classe muito pobre, mas minha mãe proibia que aceitássemos qualquer coisa de alguém. Se não fosse isso, eu não estaria aqui, continuaria esmolando até hoje. Ela empregada doméstica, sem escolaridade, mas nos ensinou a ter autoestima e incutiu na nossa cabeça que podíamos fazer o que quiséssemos, bastava querer.”
Fonte: Jornal O Globo
Escrito em 27 de maio de 2014
Muito me orgulho por ter participado de um projeto criado por V. Exa. Lembra do Projuste? Aproveito para deixar os meus agradecimentos em adquirir muitos conhecimentos e experiências profissionais com Vossa excelência.
Gostaria que a Desembargadora lesse meu livro. Como faço?
Obrigada.
Olá, gostaria de ter meu livro lido pela desembargadora, como faço?
Obrigada.
Sou colunista e tive o imenso prazer de conhecer e entrevistar V. Exa durante a posse das condelheiras do CODIM no dia 16 de janeiro de 2023. Ainda esou impactada 🙂
Gratidão pela atenção e disponibilidade.
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