Ou super-homem, maior velocista de todos os tempos, fenomenal, raio, multicampeão, lenda viva, único atleta na história a tornar-se tricampeão em duas modalidades de pista de forma consecutiva em Olimpíadas.
O que este artigo responde: Quem é Lightning Bolt? Qual é o pioneirismo de Lightning Bolt? Por que Lightning Bolt é uma figura icônica no mundo do atletismo? Quais os recordes de Lightning Bolt? Além de suas conquistas nas pistas, como Lightning Bolt é conhecido? Quantas medalhas olímpicas Lightning Bolt conquistou? Por que Usain Bolt é chamado de “Lightning Bolt”? Usain Bolt tentou seguir carreira em outro esporte após se aposentar do atletismo?
O nome completo é Usain St. Leo Bolt. O Lightning é conquista profissional do atleta que tem a mais intensa e vitoriosa carreira da história dos 100m – quebrando o recorde mundial três vezes – e é o segundo a manter-se por mais tempo no posto: 9 anos.
Lenda das pistas, pulveriza recordes e transcende os limites humanos: precisou de apenas três corridas para quebrar a barreira dos 10s e só de outras duas para se tornar o homem mais rápido do mundo.
Abençoado
O ex-velocista jamaicano – considerado o maior de todos os tempos – é o único atleta na história a tornar-se tricampeão em duas modalidades de pista em Jogos Olímpicos de forma consecutiva – 100 metros rasos e 200 metros rasos – e bicampeão também de forma consecutiva na modalidade revezamento 4×100 metros. O único atleta a conquistar oito medalhas de ouro em provas de velocidade, sendo dez vezes campeão mundial.
Sua lista de conquistas é quase tão longa quanto sua passada. Além dos oito ouros olímpicos, em 2015 volta para seu sexto Campeonato Mundial de Atletismo, em Pequim, na China, repete os feitos de Berlim 2009 e Moscou 2013, ganha três medalhas de ouro nos 100 m e 200 m, somando um total geral de 11 medalhas de ouro, o que o coloca como o maior campeão mundial de atletismo da história.
Isso tudo sem contar os recordes mundiais no revezamento 100m, 200m e 4x100m que nenhum outro atleta sequer chegou perto de alcançar.
Com uma das maiores regularidades do ranking mundial das últimas duas décadas, Bolt se mantém entre os tops desde 2008 – a exceção é 2014, quando tirou um ano quase sabático.
O programa jornalístico GloboEsporte.com analisou todas as baterias e finais de 100m disputadas por ele e outros três lendários recordistas mundiais e constatou que Bolt competiu muito menos – 82 corridas -, mas teve o melhor aproveitamento, 91%, contra 64% de aproveitamento do também jamaicano Asafa Powell, com 235 corridas; e dos americanos Maurice Greene, 163 corridas com 51% aproveitamento, e Carl Lewis, 165 corridas e 62% de aproveitamento.
Não à toa, Bolt se considera o atleta fisicamente mais abençoado de todos os tempos.
Santo de casa…
Sua história começa com Wesley e Jennifer Bolt, o casal que morava e tinha um mercadinho na área rural de uma pequena cidade no noroeste da Jamaica, Trelawny, onde Bolt nasceu filho único de Jennifer e viveu com seus irmãos, por parte de pai, Sadiki e Shirine.
Criança, Bolt gostava de jogar críquete e futebol. Na escola primária, entretanto, começa a demonstrar seu potencial para a velocidade e, aos 12 anos, já é o aluno mais rápido nos 100 metros rasos.
Na escola secundária, passa a praticar outros esportes, mas seu técnico de críquete nota a velocidade do garoto no campo de jogo e insiste para que ele se dedique ao atletismo. E ele passa a ser treinado por Pablo McNeil, ex-velocista olímpico jamaicano.
Prêmios e indisciplina
Sua primeira medalha é conquistada, aos 15 anos, no campeonato interescolar em 2001: prata nos 200 metros rasos, com um tempo de 22s04.
McNeil se torna seu primeiro técnico efetivo e os dois se dão bem, apesar da falta de dedicação do atleta nos treinamentos e seu gosto por brincadeiras fora de hora e de lugar.
Neste mesmo ano de 2001, ele disputa sua primeira competição internacional pela Jamaica e ganha duas medalhas de prata nos 200 m e nos 400 m da categoria sub-17.
Nessa época, Bolt ainda não levava o atletismo nem a si próprio muito a sério a ponto de se esconder na traseira de uma van, quando deveria estar-se preparando para as finais dos 200 m, e ser detido pela polícia por conta da brincadeira.
No mundo
Sua primeira aparição no cenário global acontece no Campeonato Mundial Juvenil de Atletismo de 2001, na Hungria, onde não se classifica para a final dos 200 metros, mas melhora sua marca pessoal para 21s73.
Em 2002, Bolt continua quebrando recordes pessoais vencendo os 100 e os 200 m do Campeonato Júnior de Atletismo do Caribe e América Central. E começa a se destacar ao vencer os 200 m no Campeonato Mundial Juvenil de Atletismo, em Kingston, na Jamaica. Jamaica.
Com 15 anos e 1.96 m de altura, muito mais alto que seus adversários e, por consequência, com passadas mais largas, vence em 20s61 e torna-se o mais jovem a receber medalha de ouro num campeonato júnior de atletismo.
A expectativa da multidão no estádio com seu jovem atleta o deixa tão nervoso que ele coloca as sapatilhas de corrida nos pés trocados. E é assim que aprende e jura que nunca mais se deixaria afetar por tensões antes da corrida.
E assim ele é reconhecido, também, pelo seu sorriso largo e o estilo de corrida relaxado, parecendo que estava dando uma corridinha no parque e não competindo, com tempo de posar para as câmeras no meio de uma corrida.
Boom
A performance de Bolt nos campeonatos mundiais de juvenis, com conquista de medalhas de ouro e recorde mundial júnior para a distância, marcando 20s13 no Campeonato Pan-americano Júnior de 2003, em Barbados, atrai a atenção da imprensa especializada e suas marcas.
Sua popularidade começa a aumentar em seu país, a ponto de o Defensor Público da Jamaica, Howard Hamilton, pressionar a Federação Jamaicana para nutri-lo e evitar o desgaste prematuro, chamando-o de “o mais fenomenal velocista que esta ilha já produziu”.
Transição
Com o sucesso, ele se muda para a capital da Jamaica, Kingston. E prefere comer fast-food – paixão de vida inteira, como conta em seu livro autobiográfico -, jogar basquete e ir a festas na cidade, o que compromete sua concentração como atleta.
Na ausência de um estilo de vida disciplinado, ele se torna cada vez mais dependente de sua habilidade natural.
Em 2004, aos 17 anos, Bolt, profissional, se torna o primeiro velocista júnior a quebrar os 20s para os 200 m rasos, fazendo 19s93 nas Bermudas.
No mesmo ano, acontece sua primeira participação olímpica, em Atenas, que acabou arruinada por uma contusão no tendão, que o impediu de avançar além das eliminatórias.
Lesões e vitórias
O enfrentamento constante de lesões, tendo apenas 18 anos, impediram Bolt de realizar o treinamento planejado, em sua totalidade, pelo seu novo técnico, Glen Mills, que lhe fez ter uma atitude mais comprometida e profissional com a carreira.
Mesmo assim, em 2005, o atleta conquistou sua melhor marca da temporada nos 200m em Crystal Palace, em Londres, 19s99.
No Campeonato Mundial de Atletismo de Helsinque , acabou em último lugar nos 200 m, sentindo uma contusão durante a prova. No entanto, ele já era o mais novo atleta a correr uma final num Mundial.
Na verdade, 2005 e 2006 foram marcados pela melhora permanente de suas marcas e pela luta contra as contusões. Uma delas, na panturrilha, o deixou fora dos Jogos da Commonweath de 2006.
Em março de 2014, também, uma contusão muscular o impediu de treinar por nove semanas. Parcialmente recuperado, compete – em “consideração aos fãs” e a equipe jamaicana – nos Jogos da Comunidade em Glasgow, na Escócia, apenas no 4×100 m, e vence a prova com novo recorde de 37s58.
E, em agosto do mesmo ano, quebra extra-oficialmente o recorde mundial dos 100 m indoor, marcando 9s98 em Varsóvia, na Polônia, e encerra a temporada para se preparar melhor fisicamente para o ano seguinte.
Primeiro recorde mundial
Depois de sua recuperação e recusando os pedidos de seu técnico de que passasse também a tentar os 400m – e não só os 200 m – , começa a vencer novamente, batendo recorde pessoal de 19s88, em Lausanne, na Suíça, numa prova em que chegou em terceiro lugar.
Donald Quarrie, campeão olímpico dos 200 m em Montreal 1976, era o ídolo de Bolt, até que, no campeonato nacional jamaicano de atletismo de 2007, ele vence os 200 m em 19s75 e quebra o recorde de 36 anos de seu herói em 0,11s.
A medalha de prata em Osaka 2007 desperta em Bolt maior desejo de correr nos 100m. E ele começa a treinar cada vez mais na distância. Em maio de 2008, seu técnico o inscreve nos 100 m do Kingstown Invitational, na capital jamaicana, e correndo apenas pela segunda vez a distância num torneio profissional conclui a prova em 9s76, a segunda melhor marca do mundo, atrás apenas do recorde mundial de Powell.
Menos de um mês depois, em sua quinta competição oficial na distância, no Reebok Grand Prix de Atletismo de Nova York, ele estabelece novo recorde mundial para os 100 m – 9s72. Depois, em Atenas, Grécia, abaixa seu tempo pessoal nos 200 m para 19s67.
O favorito
O atleta anuncia que vai disputar os 100 e os 200 m em Pequim e se torna o favorito da imprensa especializada para vencer ambos. Se qualifica para a final dos 100 m fazendo 9s85 na semifinal e vence a prova com novo recorde mundial, 9.69 – primeiro homem abaixo de 9s7, segurando na chegada e batendo no peito, com o cordão da sapatilha desamarrado, muito à frente dos adversários. E quebra, também, o recorde mundial dos 200 m.
As duas vitórias o transformam no primeiro velocista a ter o recorde mundial dos 100 e 200 m simultaneamente, o primeiro a fazer isto na era da cronometragem eletrônica e o primeiro a fazer isto numa mesma Olimpíada.
No último dia do atletismo, ele disputa o revezamento 4×100 junto com Asafa Powel, Nesta Carter e Michael Frater, e conquista a terceira medalha de ouro com mais um recorde mundial – 37s10.
A sensacional participação de Usain Bolt em Pequim levantou diversas questões sobre o limite de seu potencial.
Entre inhames e nuggets
O segredo de Bolt, “o combustível que fez do filho o homem mais rápido do mundo”, revelou seu pai em Berlim, às vésperas do Campeonato Mundial de Atletismo, em 2009, é o inhame que ele tinha que comer mesmo a contragosto. “Era só o que tinha para comer. Ele não podia dizer não”, lembra o pai orgulhoso do filho, único ser humano capaz de correr os 100 metros abaixo de 9s70.
Bolt não desmente os pais, mas confessa que não poder ver inhame na sua frente: “Se você come demais algo quando é pequeno, não aguenta mais o gosto quando fica mais velho”, justifica-se.
Por escolha, o atleta “ama” nuggets de frango e não deixa de considerá-lo um “combustível” para a sua performance nas pista.
Ele estima que comeu 1.000 nuggets de frango do McDonald’s durante seus dez dias em Pequim nos Jogos Olímpicos de 2008 – 5.000 calorias e 300 gramas de gordura por dia o levaram a três medalhas de ouro e três recordes mundiais naqueles jogos.
E esta história curiosidade alimentar está registrada em seu livro autobiográfico, lançado em 2013, “My Story: 9.58: Being the World’s Fastest Man” (Minha história: 9.58: Sendo o homem mais rápido do mundo, em tradução literal), publicado pela editora britânica HarperCollins, sobre feitos feitos.
Na mesma época, ele fez uma aposta com o técnico Glen Mills e o agente Ricky Sims – os dois inflexíveis quanto aos desejos do atleta por fast food. Eles achavam que Bolt desenvolveria uma “barriga grande” dois anos após a aposentadoria. Mas ele ainda mantém seu porte esguio e atlético.
Bolt também adora, segundo sua mãe, porco agridoce, um prato típico jamaicano.
Novos recordes mundiais
Seguindo nos recordes…
Depois de competir na Golden League, nos meses seguintes aos Jogos Olímpicos, Bolt inicia o ano de 2009 competindo nos 400 m na Jamaica para aprimorar sua velocidade e vence duas corridas numa competição em Kingston.
Em abril, sofre pequenas contusões num acidente de automóvel, mas recupera-se rapidamente e, no mês seguinte, marca o tempo mais rápido já cronometrado para esta distância: 14s35.
Mesmo sem estar 100% recuperado, ainda é campeão nacional da Jamaica nos 100 e 200 m, com 9s86 e 20s25 respectivamente.
Perdeu!!!
Bolt amargou poucas derrotas. Fez uma tentativa de quebrar a melhor marca mundial de Michael Johnson na pouco disputada distância dos 300 metros, em Ostrava, e conseguiu uma lesão no tendão de Aquiles em 2010.
Recuperado um mês depois, venceu Asafa Powell no Meeting Areva em Paris e perdeu, pela segunda vez na sua carreira, para Tyson Gay nos 100 m da etapa da Diamond League em Estocolmo.
Bicampeão
Bolt chega às Olimpíadas de Londres 2012 como “o maior velocista de todos os tempos”, “herói nacional da Jamaica” e, de fato, se torna o primeiro atleta bicampeão olímpico dos 100 m rasos desde Carl Lewis, em Seul 1988.
Perguntado após suas vitórias sobre sua grandeza como velocista, Bolt colocou-se numa categoria de exceção, ao lado de Muhammad Ali e Michael Jordan em seus respectivos esportes.
No último dia do atletismo, integrando o revezamento 4×100 jamaicano, com Yohan Blake, Michael Frater e Nesta Carter, conquista sua terceira medalha de ouro nos Jogos, repetindo Pequim, e quebra o próprio recorde mundial em 36s84 – o primeiro revezamento dos 100 m abaixo dos 37 segundos.
Além do título de homem mais rápido do mundo, o Campeonato Mundial de Atletismo de 2013, em Moscou, fez dele o mais bem sucedido atleta nos 30 anos da disputa. E, não à-toa, ele foi escolhido, pela sexta vez, o Atleta Masculino do Ano da IAAF (Associação Internacional dos Bombeiros).
Rio 2016
Chegando ao Rio de Janeiro como o maior vendedor de ingressos para o atletismo em seus dias de competição, disputou os 100 m, os 200 m e o revezamento 4×100 m com a equipe jamaicana e venceu nas três modalidades, sem conseguir quebrar novamente nenhum de seus recordes, mas fazendo história ao se tornar o primeiro tricampeão olímpico consecutivo nas três modalidades.
Sua imagem viral, com sorriso largo ao se aproximar da linha de chegada em sua semifinal dos 100m nos Jogos Olímpicos Rio 2016, define o atleta, batizado pela imprensa internacional, como Lightning Bolt, o raio.
Marca registrada
Ao mesmo tempo em que os fãs do atletismo acostumaram-se a ver Usain Bolt ganhando medalhas, o mundo se habituou a imitar sua famosa celebração nas vitórias: o braço esquerdo esticado para o lado, o direito um pouco dobrado, os dois dedos indicadores apontando para o céu, e o corpo levemente arqueado.
O que nem todo mundo sabe é a origem da pose.
A versão mais difundida, registrada em reportagem do jornal americano USA Today, publicada em 2016, conta que a comemoração seria uma adaptação de um movimento de dança do estilo musical dancehall – nascido do reggae -, muito popular na Jamaica, chamado To Di World ( Para o Mundo, em português).
A estreia da que se transforma em marca registrada acontece nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, ano em que o dancehall estava em alta em seu país. E o atleta adora música e festas – não por acaso, inclusive, testou positivo para o vírus da Covid-19, depois de ter organizado e participado da festa de seu aniversário – ele nasceu em 21 de agosto de 1986 -, com mais de vinte pessoas, o que era proibido pelas autoridades.
Uma outra versão da origem da marca, segundo o jornalista Tim Layden, da revista esportiva americana Sports Illustrated, dá conta que Bolt teria copiado a pose de uma propaganda oficial da Jamaica para divulgar o turismo do país.
Chega de correr…
Diferente de outros grandes nomes das pistas, Bolt preferiu parar no auge profissional, aos 30 anos, em agosto de 2017, sem conseguir, contudo, concluir sua última prova disputada no Mundial de Atletismo de Londres – devido a uma cãibra no músculo posterior da coxa esquerda, não completou os últimos cem metros do revezamento 4 x 100 m.
Meses antes, em entrevista ao jornalista inglês Decca Aitkenhead, do jornal The Guardian, Bolt manifestou o desejo de jogar futebol profissional depois de se aposentar do atletismo, pelo Manchester United: “Seria como um sonho”.
Em 2018, iniciou a caminhada nesta direção. Conseguiu treinar com o time norueguês Stromsgodset, como atacante. Depois, foi contratado pelo Central Coast Mariners, da Austrália, para um período de testes, e marcou dois gols.
Antes, tentou, sem sucesso, a nova carreira no alemão Borussia Dortmund e no sul-africano Sundowns.
Em janeiro de 2019, declarando que “foi divertido enquanto durou”, abandonou o sonho.
Vida vivida
Aos 34 anos e aposentado do atletismo desde 2017, Bolt teve tempo para refletir sobre sua carreira, inúmeros prêmios e, em especial, as medalhas olímpicas que como ele mesmo destacou em entrevista à CNN Sport: “Sempre serão as medalhas de ouro. Acho que foi isso que realmente marcou minha autoridade no esporte”.
Ele considera que “é preciso muita coisa para competir em três jogos olímpicos consecutivos e ganhar”, mas não se preocupa com o debate sobre a quebra de seus recordes mundiais, com a ajuda de tênis tecnológicos, em vez de pura habilidade física.
“Muita gente pode dizer: ‘Sou um ex-recordista mundial’, mas não há muitas pessoas que podem dizer: ‘Eu ganhei as medalhas de ouro olímpicas em três jogos consecutivos’”, reflete.
Homem de família
Após as vitórias na Rio 2016, Bolt propôs casamento – aceito – à sua namorada, a modelo jamaicana Kasi Bennett, que conheceu num baile de gala em 2013, durante viagem de férias à ilha de Bora Bora, no Tahiti.
Em maio de 2020, se tornou pai pela primeira vez. Kasi Bennett deu à luz uma menina, que eles batizaram Olympia Lightning Bolt.
Agora, sua rotina é passar a maior parte do tempo com a família, com intervalos no meio do dia para malhar e “jogar o peso fora”.
“Eu aprendi e entendi que exercícios são muitíssimo importantes, mesmo que seja apenas uma caminhada para se manter saudável. Estou criando uma família e quero ter certeza de que estarei por perto para vê-la”, declarou à CNN Sport.
Tóquio 2021
Bolt tem trabalhado em empreendimentos pós-carreira, incluindo parcerias com novos patrocinadores, mas está gostando muito da sua vida de aposentado. Tem consciência de que a Olimpíada de Tóquio será diferente de tudo que viveu por quase duas décadas. Será a primeira em que não vai competir desde os Jogos de Sydney em 2000.
“Nunca tive a oportunidade de assistir de verdade aos Jogos Olímpicos, tipo acompanhar a natação, o futebol ou apenas ver todos os eventos. Então, estou animado para ter a chance de realmente vivenciar a Olimpíada como um verdadeiro fã”, declarou em março de 2021.
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Deu saudade? Assista ,Usain Bolt | Todas as finais olímpicas ou busque seu documentário esportivo biográfico “I’m Bolt”, produzido por Leo Pearlman e co-dirigido por Benjamin Turner e Gabe Turner, com as conquistas esportivas do atleta, incidentes ao longo de sua carreira e momentos da vida pessoal.
Leia também a história do velocista brasileiro Ademar Ferreira da Silva, o homem do Salto Triplo e da volta olímpica
Leia também Alfredo Gomes, o primeiro do Atletismo em Olimpíadas, em Paris e no Brasil
Fontes: Wikipedia, Globo Esporte 2021, CNN Sport, Revista Veja, Globo Esporte2009
Escrito em 28 de junho de 2021
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