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PN Entrevista • Hélio Santos, ativista pioneiro

PN Entrevista Hélio Santos
PN Entrevista Hélio Santos

Hélio Santos, ativista pioneiro no foco da reparação, educação e trabalho. Ele é o presidente fundador do Conselho da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, criado em 1984, para trabalhar a questão do negro no pós-abolição.

Órgão pioneiro, o Conselho da Comunidade Negra multiplica-se pelo país, em estados e municípios, e induz às primeiras políticas públicas voltadas à reparação histórica das pessoas de origem africana e seus descendentes, raptados e escravizados por mais de três séculos e meio em território nacional.

Hélio Santos nasce em 1945. Dá os primeiros passos no ativismo negro nos anos 1970, em São Paulo. Em 1988, está em Brasília, capital do país, nas articulações para incluir importantes questões do povo negro na Constituição, atualmente em vigor. 

E lá se mantém nos anos 1990, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, na coordenação de Grupo de Trabalho Interministerial, criado em 20 de novembro de 1995, com o objetivo de promover políticas para “a valorização da população negra”. 

Seu grupo, também, é precursor ao colocar na agenda pública as políticas de ação afirmativa – também conhecidas como “políticas de cotas” para a população negra. No seu foco, sempre, educação e trabalho como caminhos de reparação.

Leia a opinião de Hélio Santos no artigo sobre reparação (em breve).

Século XXI. O ativista é o principal idealizador do Quilombo nos Parlamentos, iniciativa da Coalizão Negra por Direitos, rede de 250 organizações do movimento negro, que reúne candidaturas negras e antirracistas em busca de poder político nas câmaras municipais e assembleias legislativas.

“O único momento em que há igualdade de oportunidades e de condições no Brasil é no momento do voto. O voto do trabalhador mais humilde ou o desempregado mais aviltado tem o mesmo peso do voto do brasileiro mais rico. Valorizar esse momento é um trabalho nosso.” – Hélio Santos

Questões estruturais como educação, saúde, segurança, geração de renda, moradia… passam pela política partidária, pelas urnas.

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A ENTREVISTA*

A conversa com Hélio Santos, nesta entrevista, foca no resultado de pesquisa sobre políticas públicas e o enfrentamento das desigualdades no país, divulgada pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais – Cedra, do governo federal, em março de 2025, do qual ele é presidente do conselho deliberativo. 

O estudo se baseia em estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 2012 e 2023.

A PESQUISA

Nos recortes sobre mercado de trabalho, a análise mostra que pessoas negras ganham menos do que as brancas, inclusive quando trabalham em uma mesma empresa, fazendo exatamente o mesmo trabalho.

De acordo com dados do núcleo de estudos raciais do Insper – instituição de ensino que atua nas áreas de negócios e direito – , o custo salarial da desigualdade racial, que é de R$103 bilhões por mês!

Isso, levando-se em conta, dados de desemprego e salário.

Repetindo a informação com outras palavras: os trabalhadores negros e a trabalhadoras negras deixam de receber 103 bilhões de reais por mês em função da desigualdade racial.

E a pesquisa constata, ainda, que as profissões têm cor. Funções predominantemente negras estão nas áreas de serviços e da construção civil – as mais braçais e com menor remuneração. Mais de 60% dos carpinteiros, trabalhadores de serviços domésticos e de minas e pedreiras são do povo negro. Já a maioria dos juízes, médicos, dentistas, arquitetos, engenheiros, economistas e profissionais da área das tecnologias são parte da população branca.

O custo da desigualdade salarial se reflete, também, em outros indicadores que contam quem somos e como vivemos. A maioria dos lares onde a renda é de até um salário mínimo por morador tem pessoas negras como chefes de família. Acima dessa faixa, a maioria dos chefes da família é branca.

Primeiros Negros: Como esse dados se refletem no cotidiano das pessoas de origem africana nascidas no Brasil? O q ue eles contam?

Hélio Santos: Os dados evidenciam uma situação estrutural, sistêmica, de dificuldades para a população negra. A renda média do trabalho principal das pessoas negras, a 11 anos atrás, era de 57.8% do recebido por uma pessoa branca. E, agora, aumentou para 59%. Quer dizer, para cada R$100 de renda média de um branco, a pessoa negra recebe R$59.

PN: Qual a perspectiva do fim da desigualdade salarial? 

Hélio Santos: No ritmo que está, negros e brancos no Brasil estarão no mesmo patamar de renda no ano de 2365! Para que aconteça alguma mudança, temos que calibrar os nossos sonhos. As políticas de cotas são importantes e necessárias, mas estão longe de produzir a redução da desigualdade, precisamos de políticas novas. 

PN: Qual é a raiz da desigualdade?

Hélio Santos: Quando o negro está exercendo funções predominantemente brancas – arquiteto, médico, engenheiro… -, ele também recebe menos… E quando está exercendo as funções predominantemente negras, comparativamente com os brancos, continua ganhando menos… A reversão desta situuação pede um esforço pedagógico, algo que o Brasil ainda não pensou.

PN: Qual é a sua proposta?

Hélio Santos: Excelência para as políticas universalistas, com um esforço, inclusive educacional, porque o racismo está na forma de a sociedade funcionar. Temos que, além de todos os esforços de políticas com percentuais, metas, que buscar políticas na área de formação que possam mudar a cabeça das pessoas.

PN: Seria outra Lei 10.639?

Hélio Santos: A Lei 10.639 prevê um esforço nesse sentido, mas é uma legislação que tem mais de 20 anos. É preciso estudar a diversidade brasileira e valorizar todos os grupos que construíram o país. É necessário um esforço multidisciplinar.

PN: Como explicar a sociedade na qual vivemos?

Hélio Santos: Nós sabemos, por exemplo, que as mulheres negras recebem um volume menor de anestesias quando estão grávidas. Mas os obstetras não fizeram uma reunião onde decidiram aplicar menos anestesia nas mulheres negras… Isso acontece “naturalmente” porque eles acreditam que mulheres negras são mais resistentes. O exemplo é um pouco bizarro, mas ajuda a gente a perceber que a ideia de menos valia da pessoa negra está impregnado na sociedade.

PN: Pensando especificamente na questão salarial, não existe o medo branco de que, com o fim da desigualdade racial, eles passem a ganhar menos?

Hélio Santos: Equiparar o salário do trabalhador negro ao do trabalhador branco não implica as pessoas brancas ganharem menos. Em um país com capacidade ociosa como o nosso, com chance de progresso como o nosso, imaginar que para o negro ter um salário mais justo, alguém tenha que ganhar menos, não faz sentido. 

PN: Mas este sentimento das pessoas brancas é real?

Hélio Santos: As pessoas não entendem que devem remunerar o serviço doméstico adequadamente porque é um trabalho absolutamente necessário. As famílias não conseguiriam viver sem este profissional. Mas existe um componente psicológico que tem a ver, sim, com a questão racial, tem a ver com a escravidão. O Brasil é o país do Ocidente onde a escravidão mais tempo durou. Para 10 anos de Brasil, 7 aconteceram sob a escravidão.

PN: O que sustenta a desigualdade?

Hélio Santos: No início, imaginávamos que a sociedade brasileira havia se acostumado com a desigualdade, mas oprofessor e economista Mário Theodoro assegura que a sociedade brasileira é viciada em desigualdade, como espécie de uma cocaína social. Daí a dificuldade de estender rendimento e vantagens para outros grupos, de compreender que uma mudança de atitude vai potencializar o todo

Autor do livro “A sociedade desigual: Racismo e Branquitude na formação do Brasil”, Mário Theodoro demonstra, em sua obra, a centralidade da questão racial na construção e desenvolvimento da nossa sociedade, explicando de que modo o racismo funcionou e segue funcionando como motor e elemento organizador da desigualdade.

 Para ele, um conjunto de violências sustenta e preserva a sociedade desigual, impedindo mudanças estruturais significativas. Compreenda-se por “violências”, para além da ação da polícia e da Justiça, as condições de moradia, transporte público, os sistemas de saúde e de educação e a precarização do trabalho. 

Mário Theodoro aponta, ainda, a incapacidade dos estudiosos e das principais teorias econômicas de produzir um modelo de estudo que leve em conta — em um país de maioria negra — a preponderância do racismo na desigualdade.

PN: O perfil racial do mercado de trabalho tem-se alterado?

Hélio Santos: Sim. Nos anos 1990, eu coordenei um grupo no governo federal que colocou o tema das ações afirmativas na agenda pública. Depois, essas ações ganharam o nome de “cotas”, pela necessidade de se estabelecer metas percentuais. E as cotas raciais são as políticas públicas que mais têm reduzido a desigualdade no Brasil. Desde 2020, praticamente metade dos estudantes das universidades federais são pessoas pretas ou pardas. 

PN: Isso vale para o números de pessoas pretas com curso superior?

Hélio Santos: O número de brasileiros pretos e pardos com curso superior cresceu 5 vezes nos últimos 22 anos, de acordo com levantamento do IBGE. Mas a desigualdade racial ainda se mantém. A população branca que termina a faculdade é duas vezes maior.

PN: Podemos afirmar que a sociedade está menos desigual?

Hélio Santos: Isso se pode ver a olho nu. A sociedade brasileira hoje é menos desigual. Uma vez que a pessoa, por uma política de cotas, adentra uma universidade, não importa o curso que ela vá fazer, a partir dali, a vida dela e de sua família vai para um outro patamar. 

PN: Mas se imaginar que serão necessários 340 anos para que se viva em um país de iguais, pelo menos no que diz respeito a salário…

Hélio Santos: O Brasil está entre os dez países mais ricos do mundo há muito tempo, junto com Japão, Estados Unidos, China, França, Inglaterra, Alemanha… E, ao mesmo tempo, entre os dez mais desiguais, com Lesoto, Zâmbia, Angola… Esta simetria só tem uma justificativa, dentre os 10 países mais ricos, o nosso é o único de maioria negra.

PN: A questão racial será sempre o problema?

Hélio Santos: A questão racial faz parte da solução. No século XIX, o Brasil fez políticas de ação afirmativa para europeus, promovendo a imigração. Os que vieram para cá eram muito pobres – espanhois, italianos, alemães… – e o país investiu forte porque queria embranquecer

PN: Não deu certo. O povo negro continua sendo a maioria da população…

Hélio Santos: Mas passados 100 anos, quando conquistamos cotas raciais, o mesmo Brasil imigrante – reconhecido como ‘sociedade brasileira’ – quase veio abaixo. Isso é frustrante porque os bisnetos e tataranetos dos que desfrutaram dessas políticas são os mesmos que reclamam contra as cotas que seus bisavós e tataravós tiveram.

PN: A situação da mulher trabalhadora e negra é um complicador a mais neste cenário de desigualdades do país?

Hélio Santos: 15% é a taxa de desocupação das mulheres negras. A do homem branco é menos da metade, 7%. Todas as taxas sociais precarizam a mulher negra num país que tem a marca do patriarcado e da misoginia. Praticamente 30% de cada 100 lares brasileiros, são liderados por mulheres negras e 21% são liderados por mulheres brancas. 

PN: Como estão os lares brasileiros? 

Hélio Santos: Em 2012, mais da metade dos lares brasileiros eram liderados por homens. E toda vez que se tem um lar liderado por um homem, imagina-se que há também a figura de uma mulher. Mas, na maioria das vezes, o contrário não é verdadeiro – quando se tem mulheres liderando, geralmente não há uma figura masculina adulta, um marido, um pai, na casa… E, passados 10 anos, os números informam que, mais da metade dos lares brasileiros, 51%, são chefiados por mulheres, na maioria das vezes, são de famílias empobrecidas e que vivem na periferia, onde há droga barata, gravidez precoce, violências…

PN: Existe possibilidade real de solução?

Hélio Santos: Eu sempre pensei em políticas específicas para as famílias de risco. Políticas sofisticadas, voltada para todos – crianças, pré-adolescentes, adolescentes, mulher…, que incluam um aporte psicológico. Mas o Congresso Nacional, os ministérios, não trabalham com esses dados no sentido de pensar políticas públicas que mudem esse quadro e melhorem o país como um todo. 

PN: Qual é a situação dos lares formados exclusivamente por moradores negros e quais as expectativas?

Hélio Santos: A pesquisa mostra que 42% das casas no Brasil são formadas exclusivamente por moradores negros e 34% dos lares não têm pessoas pretas ou pardas como moradoras. Estes dados apontam para um nível alto de relações entre pessoas da mesma raça e a diminuição no número de famílias inter-raciais, mistas, em relação a 2012.

“É um equívoco dizer que ‘pobre é tudo igual’”. 

PN: O fato de ser maior o número de famílias racializadas impacta outros indicadores demográficos?

Hélio Santos: É uma tendência que impacta em outros indicadores e no bolso das pessoas. O salário de uma trabalhadora negra é cerca de 86% da renda de uma trabalhadora branca. É um equívoco dizer que “pobre é tudo igual”. Nos bairros empobrecidos, as famílias brancas têm uma estrutura melhor. Isso tem a ver com os três séculos e meio de escravidão. E precisa ser exorcizado. Está na forma do país funcionar!

PN: “Precisa ser exorcizado”?

Hélio Santos: Pede um esforço educativo. Nós temos que ter políticas de diversos tipos, inclusive de cunho educativo. Nos últimos anos, muitas empresas criaram programas com o objetivo de aumentar a diversidade da força de trabalho, tanto na base quanto nos cargos de gerência, mas estamos longe de uma posição ideal. A gente precisa de uma nova geração de políticas públicas para melhorar as condições de vida das pessoas negras, para construir a equidade racial no país.

PN: É possível estabelecer uma prioridade?

Hélio Santos: O direito mais fundamental é o direito de estar vivo. A chance de um homem negro morrer, com tiro de revólver, é quatro vezes maior do que a de um homem branco. Então, uma prioridade é trabalhar no campo da segurança pública, trabalho de de educação, de comportamento policial. Mas essa não é a política que vai reduzir a desigualdade, embora seja prioritária.

PN: Seria correto afirmar que o principal é fazer cumprir o que já está estabelecido em lei?

Hélio Santos: O Congresso Nacional já entendeu que está acontecendo um genocídio da juventude negra. Criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as causas e consequências da morte, do desaparecimento e da violência contra jovens negros e pobres. A relatora propôs uma série de sugestões para aprimorar a legislação brasileira, entre elas a desmilitarização da polícia. Isso aconteceu há mais de 10 anos e nenhuma medida efetiva foi tomada por parte dos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, do Poder Executivo.

PN: Qual é a sua avaliação sobre as políticas das cotas?

Hélio Santos: Nós temos que ter políticas mais significativas no campo do trabalho e fazer a gestão delas. Tem havido muitos problemas nas bancas de identificação para as vagas nas universidades públicas. Nós temos no Brasil 5.570 cidades. Seria importante que, em todas elas, tivéssemos políticas de equidade racial. Eu não consigo entender, por exemplo, como na prefeitura de São Paulo a cota nos concursos públicos é de 20%, se a população negra da cidade é de 43%.

PN: Alguma nova boa ideia?

Hélio Santos: O programa Pé de Meia, do governo federal, tenta trazer esse sonho, oferecendo dinheiro para quem está no ensino médio continuar os estudos – é uma boa política e não é voltada para negros, mas para quem está na escola pública, aonde a esmagadora maioria é negra. E, com isso, a gente vai reduzindo a desigualdade. 

PN: É o suficiente?

Hélio Santos: Temos que pensar em macro políticas que, em tese, não estão voltadas para a população negra, mas para a população empobrecida. Temos que pensar políticas habitacionais fora do programa Minha Casa, Minha Vida. Pensar em políticas maiores, que confrontem a pobreza extrema, para além do programa Bolsa Família. É preciso pensar numa política de regeneração da família de risco. E isso

pede, além de recurso público, tecnologias novas.

PN: A ideia é atuar com o povo negro e com a população geral?

Hélio Santos: Nós temos que trabalhar em dois campos – um, das políticas voltadas para a população negra, políticas específicas, e, simultaneamente, pensar noutras políticas para sintetizar. Temos que calibrar nossos sonhos. Eu era um jovem negro que queria ir para a universidade e queria melhorar de vida. Hoje, um jovem empobrecido, não tem necessariamente esse sonho. Se a gente desenvolver políticas adequadas, dentro de 30 anos, talvez consigamos equilíbrio entre a população branca e a população negra. Aí, asseguro, teremos um país muito menos violento.

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Mais que um devaneio

O sonho do mineiro de Belo Horizonte Hélio Santos, geminiano do dia 20 de junho, como conta na entrevista, era fazer um curso superior e melhorar de vida. Mas, na vida real, ele vai além…

  • Gradua-se em Ciências Contábeis e Administração na Faculdade Municipal de Ciências Econômicas de Belo Horizonte (MG);
  • É Mestre em Finanças pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP)
  • Doutor em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP)
  • Professor em diversas instituições como Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Universidade São Marcos, as duas no no estado de São Paulo, e da Fundação Visconde de Cairu, em Salvador, Bahia
  • Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia, distinção máxima concedida por uma universidade a personalidades nacionais e estrangeiras cuja contribuição para o desenvolvimento das ciências, das letras ou das artes seja considerada de alta relevância para o país ou para a humanidade.
  • Professor-orientador de trabalhos acadêmicos, participa de diferentes bancas nas áreas da Tecnologia Social, Economia Criativa, Gestão Social e Desenvolvimento Humano.
  • Autor dos livros: “A busca de um caminho para o Brasil”, ensaio sobre desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade, e “O homem lésbico”, romance que apresenta um tipo de homem mais adequado à sensibilidade feminina na contemporaneidade.
  • Blogueiro do “Brasil de Carne e Osso”, espaço na internet criado por ele, com a proposta de”propor ideias-caminhos para o país a partir de dados reais”. 
  • Articulista de ensaios acadêmicos e artigos jornalísticos sobre desenvolvimento sustentável e políticas públicas de inclusão
  • Conselheiro do Fundo Baobá, da Oxfam Brasil e do Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD), entidades voltadas ao fortalecimento de organizações que trabalham pela equidade racial no país, ao desenvolvimento da diversidade no mercado de trabalho e a questões estruturais como a desigualdade econômica e as precárias condições de trabalho.
  • Consultor na área de Responsabilidade Social Corporativa com foco na Gestão da Diversidade de importantes instituições do primeiro, segundo e terceiro setor.
  • Pesquisador da temática sociorracial no Brasil

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*A entrevista, editada e complementada, foi concedida originalmente ao podcast Café da Manhã – A cor do seu salário, da Folha de S. Paulo.

Outras fontes: Grupo Editorial Global, EthosAssembleia Legislativa Rio Grande do Sul, Geledés, Terra, UFBA, Cedra

Escrito em 1º de abril de 2025

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