Moonlight: “Sob a luz do luar, garotos negros parecem tristes”
As aspas se referem ao título do livro que inspirou Moonlight, o primeiro filme com temática LGBTQIA+ a ganhar o principal prêmio da Academia de
Cena do filme Moonlight e Frantz Fanon.
O destaque é para os artigos PN Educação – Temas Transversais – nosso projeto voltado ao cumprimento da Lei 10.639/03, que inclui a história e cultura afro-brasileira no currículo.
No foco, Gênero e Sexualidade, contemplando a questão racial, a hiperssexualização dos corpos negros, as masculinidades, a homossexualidade e a descoberta de si.
A ideia é criar espaços de diálogo na sala de aula e para além da sala de aula utilizando as mesmas regras de uma roda de conversa: lugar de fala, lugar de escuta, espaço de respeito mútuo.
Como aquecimento para um bom debate, vale contar um mito africano sobre a verdade absoluta, que a doutora em filosofia africana, Katiúscia Ribeiro, contou em uma das edições de seu programa “O futuro é Ancestral”, no canal GNT:
“Entre o mundo espiritual (orum) e o mundo material (Ayé) existia um espelho. Tudo que aparecia em orum ganhava materialidade em ayê. Não havia dúvida de que cada acontecimento constituía uma verdade absoluta…
Mas havia no Ayê, na Terra, uma jovem chamada Marrua, que trabalhava dia e noite ajudando sua mãe a pilar inhames. Um dia, ao perder o controle do movimento ritmado da mão do pilão (o socador), o espelho se espatifou, lançando seus cacos pelo mundo.
Assustada, Marrua foi desculpar-se com Olorum, o deus criador… Olorum ouviu as desculpas da jovem e, em seguida, declarou que, daquele dia em diante, não existiria mais uma única verdade.
Quem achar um pedacinho do espelho estará encontrando apenas uma parte da verdade, porque o espelho reproduz a imagem do lugar onde ele se encontra.”
Vale refletirmos a respeito. Todas as religiões têm seus mitos. A cada um de nós cabe identificar em qual mito nos organizamos.
Existe verdade em cada um de nós!
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