Pioneira na medicina, especialmente no campo da oncologia, contribui para a medicina e impacta a vida no campo da saúde.
O que este artigo responde: Quem foi Jane Cooke Wright? Qual é o pioneirismo de Jane Cooke Wright? Quais foram as principais áreas de atuação de Jane Cooke Wright? Qual foi a contribuição mais significativa de Jane Cooke Wright na medicina? Quais foram as principais realizações de Jane Cooke Wright ao longo de sua carreira? Qual a importância de Jane Cooke Wright para a cura do câncer?
O câncer é uma doença complexa, cheia de particularidades – uma célula passa a se proliferar de forma anormal e desenfreada ao perder a capacidade de controlar sua duplicação, dando origem a um tumor.
Tumor este que pode espalhar-se por todo corpo, em locais distantes da sua origem. E cada vez que uma célula cancerígena se duplica, há uma chance de que adquira novas mutações.
Resultado: as células cancerígenas se modificam continuamente, de forma que tratamentos que matam uma célula podem não funcionar contra outra.
Como impedir, controlar, essa dinâmica?
No início e meados do século XX, a resposta era uma combinação de cirurgia e aplicação de energia ionizante direto no local do tumor (radioterapia), com garantia de eficácia duvidosa e risco de surgirem tumores mais agressivos ainda.
Isso até que cientistas como Jane Cooke Wright incluíram a possibilidade de um final feliz para esta história, revolucionando a ciência. Jane Cooke Wright é a médica oncologista afro-americana pioneira no desenvolvimento de quimioterapia contra o câncer.
E ela já nasceu em uma família pioneira, nos EUA, em 1919.
Jornada pioneira
Filha do primeiro médico negro indicado para a equipe de um hospital da cidade de Nova Iorque, Louis Tompkins Wright, um dos primeiros graduados negros da Escola de Medicina de Harvard, demonstrou com seu pai, em 1949, que células tumorais poderiam ser removidas e estudadas em laboratório.
Assim, tornou-se possível compreender o comportamento das células e investigar as melhor como combatê-las. Técnicas que, hoje, servem de base para o desenvolvimento de novas terapias.
Considerada “mãe da quimioterapia”, a oncologista é uma das primeiras pesquisadoras a testar e prever a eficácia de drogas, com ação de agentes químicos em células cancerígenas de tumores humanos em laboratório, e ardente defensora do uso da terapia combinada como parte do tratamento.
O impacto de seu trabalho na comunidade científica é incrível. Muitas das ferramentas usadas, nos dias de hoje, para combater o câncer, foram desenvolvidas com a sua ajuda e…
… é a única mulher, no meio de sete homens, a fundar a Sociedade Americana de Oncologia Clínica em 1964
… a primeira afro-americana nomeada reitora de uma instituição médica reconhecida nacionalmente em 1967
… a mulher afro-americana de mais alto nível em uma escola de medicina dos EUA, de seu tempo.
… a primeira mulher e negra presidente da Sociedade de Câncer de Nova Iorque, em 1971.
Ao longo de sua carreira, ultrapassou 100 publicações científicas.
“Um trabalho científico, visionário, para toda a ciência da oncologia”, resumiu Sandra Swain, presidente da Sociedade médica da especialidade.
Jane morreu aos 93 anos de idade.
Fonte: Unicamp
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Escrito em 9 de outubro de 2020
História de pioneirismo no tratamento de câncer, com a marca registrada de esforço com vontade de vencer!!!!