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Afrika Bambaataa, entre as gangues e a cultura hip-hop

Você já ouviu falar de Afrika Bambaataa? Esse cara é uma verdadeira lenda do Hip-Hop, vindo diretamente do South Bronx, NY. Imagine alguém que não só ajudou a moldar a cultura hip-hop nos anos 80, mas também criou a Zulu Nation e é conhecido por hits clássicos como “Planet Rock”. Mas a história de Bambaataa não é só de glória; ela também tem seus lados sombrios. Vamos mergulhar na vida desse ícone, explorando desde suas raízes até as controvérsias que o cercam.

Disc jockey, rapper, compositor e produtor americano do South Bronx, NY, notável por influenciar o desenvolvimento da cultura hip-hop nos anos 1980.

Afrika Bambaataa
Afrika Bambaataa posa com aparelho de som. (Imagem: Janette Beckman/Redferns)

Um dos criadores do DJing breakbeat (junto com o DJ Grand Wizard Theodore, foi um dos principais responsáveis por replicar o estilo iniciado pelo DJ Kool Herc, onde alternava-se entre dois toca discos idênticos, alternando entre as partes apenas instrumentais, sem solos ou vocais – também chamadas de breaks).

Pai do eletro funk.

Criador da Zulu Nation e reconhecido como fundador oficial e lenda do Hip-Hop.

Americano do Bronx, Nova York, ex-integramte de uma das maiores gangues da cidade.

Um dos DJs mais aclamados da sua geração.

Politizado, costuma inserir em suas apresentações discursos de líderes negros, como Martin Luther King.

Conhecido por seu hit, um clássico, Planet Rock.

Um dos americanos mais importantes do século 20.

Acusado de abuso sexual.

Kevin Donavan, Lance Taylor ou Afrika Bambaataa…


Este ícone da cultura hip-hop tem três nomes mesmo, mas é mais conhecido como Afrika Bambaataa Aasim – nome do chefe Zulu Bhambatha. Entre suas característica, deixar um pouco de si escondido do olhar público. Sexagenário – nasceu em abril de 1957 -, continua um homem de muitas faces.

À pergunta qual o verdadeiro nome de Afrika Bambaataa, a resposta encontrada na rede mundial de computadores varia entre Kevin e Lance.

Filho de imigrantes jamaicanos e barbadianos – negros estrangeiros vindos do Caribe no início do século XX, mais especificamente das áreas de colonização inglesa -, Kevin/Lance cresce em The Bronx River Projects, em meio a debates sobre as ideologias conflitantes do movimento negro, protagonizadas por sua mãe e seu tio ativistas.

Espada negra

Quando jovem, Kevin/Lance faz parte de uma gangue chamada Black Spades – uma das maiores e mais temidas gangues de Nova York.

E ele é um “espada negra”. Destemido, logo que entra para a gangue ascende à posição de senhor da guerra de uma das divisões, com a função de construir fileiras e expandir território, o que realiza com sucesso.

Mas, depois, ganha um concurso de redação que lhe rende uma viagem à África, o que muda sua visão de mundo e seus sonhos para o Bronx e para seus camaradas de gangue.

Efeito África

Na África, também, ele decide trocar o nome e se rebatiza Afrika Bambaataa Aasim – nome do chefe Zulu Bhambatha, que liderou uma rebelião armada contra práticas econômicas injustas na África do Sul no início do século 20. E diz às pessoas que seu nome zulu significa “líder afetuoso”.

Zulu Bhambatha
O Chefe Bhambatha, líder de rebelião contra o domínio branco na África do Sul, em 1906. (Imagem: Domínio Público)

Bambaataa também assistiu ao filme “Zulu”, de 1964, e se impressionou com a solidariedade do personagem principal.

A história reconstitui a Batalha de Rorke’s Drift , entre o exército britânico e o Reino Zulu, em janeiro de 1879, durante a Guerra Anglo-Zulu, numa época em que as potências europeias disputavam territórios na África, o que envolvia a dominação dos povos nativos.

Os nativos africanos da tribo Zulu habitavam o sul da África e se insurgiram primeiro contra os holandeses, depois contra os portugueses e, por último, pelos ingleses, quando foram derrotados.

E um novo homem volta para a América.

Nação Zulu

Nos seus planos, a construção de um movimento a partir da criatividade de uma nova geração de jovens marginalizados com uma atitude autêntica e libertadora cosmovisão.

Em outras palavras, rappers social e politicamente conscientes, B-boys e B-girls (dançarinos e dançarinas de break), grafiteiros, artistas plásticos…

Na fase embrionária, o grupo ficou conhecido como Bronx River Organization, e mais tarde simplesmente The Organization.

A Zulu Nation é a primeira organização de hip-hop, com data oficial de nascimento em 12 de novembro de 1977.

Passado um ano, Bambaataa “reforma” o grupo, chamando-o de Nação Zulu – inspirado por seus estudos sobre a história da África na época.

Afrika Bambaaata Zulu Nation
Afrika Bambaaata faz o gesto de “Paz e Amor”. (Imagem: cena do documentário Rubble Kings)

Cinco b-boys juntaram-se a ele, a quem chamou de Zulu Kings, e mais tarde formaram o Zulu Queens e o Shaka Zulu Kings and Queens.

Para ele, existem “quatro entidades” que definem a essência do hip-hop: os b-boys e as b-girls, os DJs, os MCs e o grafite. “Eu gostaria de ver as pessoas prestarem atenção à ciência do hip-hop. A parte de conhecimento, o lado político. Hip-hop é conhecimento, cultura, entendimento, autoconhecimento, conhecimento sobre os outros”. 

Inspirado por DJ Kool Herc e DJ Dee – e depois que Disco King Mario lhe empresta seu primeiro equipamento -, Bambaataa começa a organizar festas em todo o South Bronx.

A promessa é usar o hip-hop para tirar garotos furiosos das gangues como alternativa aos Black Spades e garantir a paz nas gangues.

E muitos artistas e membros de gangues, afirmam que “o hip-hop salvou muitas vidas“, com Bambaata espalhando sua cultura pelas ruas por meio de festas em casa, festas de bairro, danças de academia e fitas mistas.

“Ao unir meu conhecimento com a Zulu Nation, conseguimos nomear o hip-hop como cultura. Ninguém disse que o movimento que iniciamos se chamava hip-hop, ninguém o reconheceu como um movimento mundial. Mas ele nasceu no Bronx, em Nova Iorque”, celebra o líder.

Hip-hop

Robert Keith Wiggins, conhecido como “Cowboy” de Grandmaster Flash e os Furious Five, é quem nomeou o hip-hop, como parte de um estilo de rima inspirado no scat – técnica de canto criada por Louis Armstrong que consiste em cantar vocalizando tanto sem palavras, quanto com palavras sem sentido e sílabas.

Vale saber, ainda, que “hip” é usado no inglês vernáculo afro-americano, desde 1898, e significa algo atual, que está acontecendo no momento, e “hop” refere-se ao movimento de dança.

Mas, de acordo com o escritor Steven Hager, a primeira vez que o termo “hip-hop” foi usado na mídia impressa foi em seu artigo do Village Voice, no qual Bambaataa usou a expressão “cultura hip-hop” durante uma entrevista.

Para além do mundo negro

Os anos 1980 marcam os grandes vôos do líder da Nação Zulu. Em 1981, o artista de hip-hop Fab Five Freddy, ao montar pacotes de música nos clubes new wave do centro de Manhattan, convida Bambaataa para se apresentar em um deles, o Mudd Club.

Assim, acontece a estreia do artista para uma plateia predominantemente branca. E o sucesso é tamanho, que suas festas no centro da cidade têm de ser transferidas para locais maiores.

Planet Rock Afrika Bambaataa and the Soulsonic Force
Capa do álbum “Planet Rock” de Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force, lançado em 1986. (Imagem: Reprodução)

Em junho desse mesmo ano, “Planet Rock”, single popular produzido por Arthur Baker e o tecladista John Robie, é lançado sob o nome Afrika Bambaataa and the Soulsonic Force (grupo criado pelo DJ, com 20 membros da Nação Zulu) e invade as paradas musicais em todo o mundo.

A fórmula

“Planet Rock” – considerado um clássico do hip-hop, que gerou uma escola inteira de rap e dance music “electro-boogie” – empresta temas sonoros da música eletrônica, do funk e do rock alemãos, fundindo a melodia principal do “Trans-Europe Express“, do Kraftwerk, com batidas eletrônicas baseadas em sua faixa “Numbers“, com partes de discos de Babe Ruth e Captain Sky, criando um novo estilo de música, o eletro funk.

Daí Bambaataa ser reverenciado também como “pai do eletro funk”, além de DJing breakbeat, “O Poderoso Chefão” e “Amen Ra do Hip-hop Kulture” – divindade suprema, guardiã dos faraós, dois deuses do Egito que foram fundidos quando a capital do país foi transferida para Tebas durante o Império do Meio, que significa “aquele que está escondido”.

Na fonte – destaque-se – a extensa e eclética coleção de discos de sua mãe que o faz, ao longo da carreira, utilizar muitas gravações já existentes, de diferentes tipos de música, para fazer raps.

Bambaataa criou as bases para surgimento do Miami Bass e o Freestyle, ritmos que influenciaram o Funk Carioca.

“O hip-hop surge como resultado de outros acontecimentos musicais como o Reggae Dance Hall e o Calypso, que estavam sendo feitos na Jamaica. O hip-hop é uma extensão do funk e da soul music. O rap é tão antigo quanto o ser humano. Na poesia de Last Poets, Sly Stone, James Brown, Jocko, Muhammad Ali, Malcolm X, Mother Goose, entre outros, já tinha algum tipo de rap, mas é comigo, com o DJ Kool Herc e o Grandmaster Flash que o hip-hop começa a se tornar o que é hoje”, reflete Bambaataa em entrevista à revista Raça Brasil.

Tecnologia

Em 1982, Bambaataa e seus seguidores vão para fora dos Estados Unidos na primeira turnê de hip-hop, o que o faz perceber que as turnês seriam a chave para ajudar a expandir o hip-hop, promovendo seus valores, então baseados na paz, união, amor e diversão.

E da cena do rap do South Bronx, Bambaata passa a ser conhecido também como o “Mestre dos Dicos” (ou Master of Records) e espalhar a cultura hip-hop pelo mundo, inspirando muitos artistas estrangeiros como o rapper francês MC Solaar.

1982 é também o ano em que Bambaataa e Soulsonic Force deixam de se apresentar com uma banda ao vivo, passando a usar apenas tecnologia, inspirados pelo grupo pioneiro de electropop japonês Yellow Magic Orchestra.

Sem limites

Bambaataa forma seu próprio selo para lançar a Time Zone Compilation e cria o “turntablism” – a arte de manipular sons e criar músicas, que descreve a diferença entre um DJ, que apenas reproduz discos – como seu próprio subgênero.

Beat Street Afrika Bambaataa
Beat Street: Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force durante cena do filme de 1984. (Imagem: Reprodução)

Junto com outras celebridades do hip-hop, em 1984, aparece no filme Beat Street e é o primeiro ‘hip-hopper’ a trabalhar com James Brown, gravando “Peace, Love & Unity”.

Ao lado de outras estrelas da música, em 1985, trabalha no álbum anti-apartheid Sun City. Durante 1988, grava Afrika Bambaataa and Family para a Capitol Records, intitulado The Light, com Nona Hendryx, UB40, Boy George, George Clinton, Bootsy Collins e Yellowman.

Em 1989, se envolve no movimento Stop the Violence e, com outros artistas de hip-hop, grava “Self Destruction”, um single de doze minutos que atinge primeiro lugar no Hot Rap Singles Chart e arrecada 400 mil dólares para programas comunitários de educação anti-violência da National Urban League.

A edição da revista Life, de 1990, tem Bambaataa entre os “Americanos Mais Importantes do Século 20“.

No mesmo ano, com Gee Street Records e John Baker, organiza um concerto no Estádio de Wembley em Londres, em 1990, para o Congresso Nacional Africano (ANC), em homenagem à libertação de Nelson Mandela. O concerto reúne performances de rappers britânicos e americanos e apresenta Nelson e Winnie Mandela e o ANC ao público do hip-hop.

De volta às raízes

O final dos anos 1990 marca o retorno de Bambaataa às suas raízes eletro, com a produção de um remix de “Planet Rock” combinando elementos de electro e house, chamado“Planet Rock ’98”.

Em 2000, Rage Against the Machine faz um cover de sua música “Renegades of Funk” para o álbum Renegades e ele colabora com Leftfield na música “Afrika Shox”, o primeiro single de Leftfield’s Rhythm and Stealth, que aparece na trilha sonora de Vanilla Sky.

Em 27 de setembro de 2007, Afrika Bambaataa é um dos nove nomeados para o Rock and Roll Hall of Fame Inductions de 2008.

Abuso

Nove anos depois, em abril de 2016, o ativista político do Bronx, Ronald Savage (com 50 anos na época da denúncia) acusa Bambaataa de molestá-lo em 1980, quando tinha 15 anos. E conta esta história, em detalhes, no livro “Impulse Urges and Fantasies” (Impulso, Necessidades e Fantasias).

De acordo com Savage, o ícone do hip-hop abusou sexualmente dele pelo menos cinco vezes. A primeira vez ocorreu no apartamento de Bambaataa (com 23 anos na época) onde o DJ acariciou a si e a ele, em seguida, convidou outro homem para se juntar aos dois.

Na segunda vez, Bambaataa ordenou que fizesse sexo oral com um membro mais velho da Zulu Nation.

Tudo isso deixou-o com sérios problemas, que acarretaram algumas tentativas de suicídio. 

“Eu quero que ele saiba o quanto ele danificou meu crescimento“, contou ao jornal Daily News.

Afrika Bambaataa se pronunciou através da revista Rolling Stone negando todas as acusações: “… Essas alegações são infundadas e são uma tentativa covarde para manchar minha reputação e legado no hip-hop”.

Mas as acusações não pararam. No aniversário de 59 anos do Afrika, mais três homens o acusaram de abuso sexual naquela mesma época.

Hassan Campbell
Hassan Campbell, um dos jovens a denunciar os abusos de Bambataa (Imagem: Daily News)

Hassan Campbell, de 39 anos, alega que o fundador da Zulu Nation abusou sexualmente dele quando tinha a idade entre 12 e 13 anos.

“Ele tinha a casa mais divertida do mundo. Havia celebridades lá, músicos, heróis da vizinhança. Foi o melhor lugar para ser – e o pior lugar para estar ”, afirma.

Um segundo homem, com mais de 50 anos vivendo em New York, que preferiu ficar no anonimato, também disse ao New York Daily News que Bambaataa abusou dele:

“Eu sei que o que Ronald Savage está dizendo é verdade, porque ele também fez isso comigo”.

O terceiro indivíduo do sexo masculino, Troy, também relatou ao site de noticias de NY que foi vítima de abuso de Bambaataa:

“Eu tenho lidado com isso por anos. É uma pena que esses relatos não saíram mais cedo. Ele me mostrou um livro com a imagem de um pênis e disse: ‘Você não tem que ser gay para chupar um pa*’ ”

De acordo com os quatro relatos, Afrika teria inicialmente mostrado fotografias e vídeos pornográficos e, em seguida, realizado sexo oral neles.

A repercussão

No início de maio de 2016, a Universal Zulu Nation se desassociou de Bambaataa e, um mês depois, em comunicado assinado por quase três dezenas de líderes em todo o mundo, pediu desculpas às vítimas:

“Em nome dos membros da Nação Zulu Universal em todo o mundo, que fizeram suas vozes serem ouvidas por meio de seus líderes, estendemos nossas mais profundas e sinceras desculpas às muitas pessoas que foram feridas pelas ações do Afrika Bambaataa…”

O rapper Lawrence Parker também conhecido como KRS-One, mostrou publicamente seu apoio a Bambaataa. Para ele, algumas lendas do hip-hop devem ser protegidas para que toda a cultura não entre em colapso. Mesmo que haja alguma verdade nisso, a responsabilidade cabe ao Bambaataa e não a toda a cena hip-hop.

Em entrevista recente, em março de 2021, o Grandmaster Melle Mel, conhecido por ser um dos pioneiros da velha escola do hip-hop como rapper, declarou que o comportamento abusivo de Bambaataa era amplamente conhecido.

Crimes prescritos

Apesar das múltiplas alegações e depoimentos de vítimas e testemunhas, nenhuma acusação formal foi feita contra ele. Isso porque, de acordo com a lei de Nova York, os crimes prescreveram.

Sobre isso, inclusive, Savage, um dos acusadores, disse ter decidido contar o que aconteceu para mudar a lei relacionada a abusos sexuais de Nova York, que prescreve crimes de abusos a menores após os jovens completarem 23 anos de idade: 

“Eu acho injusto para as vítimas. Levei todos esses anos para falar sobre isso. Eu estava envergonhado”.


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Fontes: Wikipedia English, Letras.com, Portal RND, Folha Uol, Música Uol, WiseGeek

Afrika Bambaataa: A Jornada de um Ícone do Hip-Hop entre a Música e Controvérsias

Afrika Bambaataa, nascido no South Bronx, é uma figura central na história do Hip-Hop. Como DJ, rapper, compositor e produtor, ele foi fundamental no desenvolvimento da cultura hip-hop durante os anos 1980. Bambaataa é conhecido por ser um dos pioneiros do DJing breakbeat e é reverenciado como o “pai do eletro funk”. Fundador da Zulu Nation, ele usou sua música e influência para promover mensagens de paz e unidade. No entanto, sua carreira e legado foram manchados por acusações de abuso sexual, levantando questões complexas sobre sua figura e impacto na cultura hip-hop.

Quem é Afrika Bambaataa? Afrika Bambaataa é um DJ, rapper, compositor e produtor americano, considerado um dos fundadores da cultura hip-hop e criador da Zulu Nation.

O que é a Zulu Nation? A Zulu Nation é a primeira organização de hip-hop, fundada por Afrika Bambaataa em 12 de novembro de 1977, promovendo a paz, unidade, amor e diversão através da cultura hip-hop.

Qual é o significado do nome “Afrika Bambaataa”? O nome “Afrika Bambaataa” foi inspirado no chefe Zulu Bhambatha, que liderou uma rebelião contra práticas econômicas injustas na África do Sul. Bambaataa escolheu esse nome após uma viagem à África, significando “líder afetuoso”.

Quais são as principais contribuições de Afrika Bambaataa para a música? Afrika Bambaataa é conhecido por ser um dos pioneiros do DJing breakbeat, o “pai do eletro funk”, e por seu hit clássico “Planet Rock”, que influenciou o desenvolvimento do rap e da dance music eletrônica.

Afrika Bambaataa enfrentou alguma controvérsia? Sim, Afrika Bambaataa foi acusado de abuso sexual por várias pessoas, o que manchou sua reputação e levou a Zulu Nation a se desassociar dele. Apesar das acusações, ele negou todas elas.

1 comentário em “Afrika Bambaataa, entre as gangues e a cultura hip-hop”

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