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InícioPioneirismo NegroAilton Aquino, primeiro negro na diretoria do Banco Central

Ailton Aquino, primeiro negro na diretoria do Banco Central

Vamos falar sobre um marco histórico? Ailton Aquino dos Santos, um baiano de Jequié, acaba de quebrar barreiras ao ser nomeado diretor do Banco Central do Brasil. Imagina só, desde julho de 2023, ele é o responsável pela fiscalização de uma das principais autoridades monetárias do país. Isso não é só uma conquista pessoal; é um avanço significativo que reflete mudanças na representatividade e na inclusão dentro de espaços de poder e decisão no Brasil. Ailton não é apenas um nome na lista de diretores; ele é a prova de que o talento e a dedicação podem levar à quebra de paradigmas históricos.

Funcionário de carreira assume como diretor de Fiscalização de uma das principais autoridades monetárias do país. 

Ailton Aquino em sabatina no Senado para a diretoria de fiscalização do Banco Central
(Imagem: Pedro França/Agência Senado).
Ailton Aquino em sabatina no Senado para a diretoria de fiscalização do Banco Central

Primeiros Negros

Baiano de Jequié, Ailton Aquino dos Santos é nomeado diretor do Banco Central pelo ministro da Economia Fernando Haddad, sob as “bençãos” do Senado Federal, por 42 votos a favor e 10 contra, para um mandato de quatro anos, que pode ser renovado. Mais um tardio pioneirismo negro – a instituição existe desde 1965 – conquistado em 12 de julho de 2023!

Fato inédito, com um mega detalhe a destacar: desde julho de 2023, um negro toma conta do dinheiro do Brasil!!! Ailton Aquino é o diretor de Fiscalização!!!

O Banco Central do Brasil – também conhecido por BC, BACEN ou BCB – é uma autarquia federal autônoma, que integra o Sistema Financeiro Nacional. Em outras palavras, é uma das principais autoridades monetárias do país.

A estabilidade de preços é o seu objetivo fundamental, ao lado de zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

O cara

Ailton Aquino é advogado, formado em Ciências Contábeis e possui três especializações: contabilidade internacional, engenharia econômica de negócios e direito público

Desde 1998,  atua no Banco Central. É profissional de carreira. Já chefiou a Auditoria Interna do BC e esteve à frente do Departamento de Contabilidade, Orçamento e Execução Financeira da instituição.


Fontes: Mundo Negro, G1, O Tempo, Poder 360

Escrito em Outubro 2023

Ailton Aquino: Um Pioneiro Negro no Coração Financeiro do Brasil

Ailton Aquino dos Santos, natural de Jequié, Bahia, assumiu um papel histórico em 12 de julho de 2023, ao ser nomeado diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil, tornando-se o primeiro negro a ocupar uma posição de diretoria na instituição desde sua fundação em 1965. Nomeado pelo ministro da Economia Fernando Haddad e aprovado pelo Senado Federal com 42 votos a favor e 10 contra, Aquino tem a missão de zelar pela estabilidade e eficiência do sistema financeiro nacional durante seu mandato de quatro anos, com possibilidade de renovação. Advogado e contador com três especializações, Aquino é um funcionário de carreira do Banco Central desde 1998, onde já liderou a Auditoria Interna e o Departamento de Contabilidade, Orçamento e Execução Financeira.

Quem é Ailton Aquino dos Santos? Ailton Aquino é o primeiro negro nomeado diretor do Banco Central do Brasil, responsável pela diretoria de Fiscalização.

Quando Ailton Aquino foi nomeado diretor do Banco Central? Ele foi nomeado em 12 de julho de 2023.

Qual é a formação de Ailton Aquino? Ailton Aquino é advogado, formado em Ciências Contábeis, e possui três especializações: contabilidade internacional, engenharia econômica de negócios e direito público.

Qual foi o resultado da votação no Senado para a nomeação de Ailton Aquino? A nomeação foi aprovada por 42 votos a favor e 10 contra.

Qual é a importância da nomeação de Ailton Aquino para o Banco Central? Sua nomeação representa um marco histórico de inclusão e representatividade negra em um dos mais altos cargos de autoridade monetária no Brasil, quebrando barreiras históricas desde a criação do Banco Central em 1965.

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