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José Maria Pires, nº 1 do catolicismo negro

Você já ouviu falar de José Maria Pires, também conhecido como dom Pelé ou dom Zumbi? Este homem notável não só fez história ao se tornar o primeiro negro nomeado bispo no Brasil, mas também deixou uma marca indelével na forma como a igreja abraça a cultura e a luta dos afrodescendentes. Imagine alguém que, em meio ao Concílio Vaticano II, decidiu não apenas aceitar sua identidade negra, mas também profundar a conexão entre a liturgia da Igreja e as tradições afro-brasileiras. Vamos mergulhar na vida e no legado desse verdadeiro pioneiro do catolicismo negro.

Primeiro negro a ser nomeado bispo, também conhecido como dom Pelé ou dom Zumbi, bispo emérito de João Pessoa: dom José Maria Pires.

José Maria Pires (Imagem: Reprodução)
José Maria Pires (Imagem: Reprodução)

Primeiro negro a ser nomeado bispo, dom José Maria Pires – já apelidado de dom Pelé ou dom Zumbi, bispo emérito de João Pessoa – teve sua trajetória marcada a partir do Concílio Vaticano II, iniciando “caminhada em busca da raiz das coisas, fundamentadas no Evangelho e na melhor reflexão teológica do século 20. Ele assumiu a realidade de sua negritude e aprofundou com coragem a aproximação da liturgia da Igreja com a liturgia dos afrodescendentes.

“Irmão e parceiro de dom Hélder Câmara em 1966, quando este era arcebispo da Paraíba, dom José tomou o partido dos pobres, dos despossuídos e, de modo especial, assumiu liderança na cultura popular. Assim, foi aprofundando sua relação com os últimos deste país e os perseguidos no período da ditadura militar”

Como ressalta padre mauro Passos, autor do livro “Um Profeta em Movimento”, lançado no final de 2011.

Dom José foi responsável pela homilia (pregação) da primeira missa negra católica no Brasil, a Missa dos Quilombos celebrada em 20 de novembro de 1981, na Praça do Carmo, em Recife, para um público de 8 mil pessoas.

A Missa dos Quilombos foi um ato religioso que denunciou as consequências da escravidão e do preconceito no Brasil e se transformou numa cerimônia de fé, comunhão, música e ritmo, a partir da atitude revolucionária de membros da Igreja em favor da introdução das referências culturais de diferentes povos na eucaristia.


Fontes: Folha de Ponte Nova, Wikipédia,Portal Afro

Dom José Maria Pires: Pioneirismo e Legado no Catolicismo Afro-Brasileiro

José Maria Pires, o primeiro bispo negro do Brasil, também conhecido por apelidos carinhosos como dom Pelé ou dom Zumbi, é uma figura emblemática na história do catolicismo negro. Sua trajetória é notável por sua participação ativa no Concílio Vaticano II, onde começou sua jornada em busca de uma maior integração entre a fé católica e as tradições afrodescendentes. Ele se destacou por sua liderança na cultura popular e sua defesa fervorosa dos direitos dos pobres e perseguidos durante a ditadura militar no Brasil. Dom José também foi responsável pela homilia da primeira missa negra católica no país, a Missa dos Quilombos, que se tornou um marco na luta contra a escravidão e o preconceito.

Quem foi José Maria Pires? José Maria Pires foi o primeiro bispo negro nomeado no Brasil, conhecido por sua liderança no catolicismo negro e por apelidos como dom Pelé ou dom Zumbi.

Qual foi o papel de José Maria Pires no Concílio Vaticano II? Ele iniciou uma caminhada em busca da integração das raízes culturais afrodescendentes com o Evangelho e a liturgia da Igreja, promovendo uma aproximação entre a fé católica e as tradições afro-brasileiras.

Como José Maria Pires contribuiu para a cultura popular e a luta contra a ditadura militar? Ele tomou partido dos pobres, dos despossuídos e assumiu uma liderança na cultura popular, aprofundando sua relação com os perseguidos no período da ditadura militar no Brasil.

O que foi a Missa dos Quilombos? A Missa dos Quilombos, celebrada por Dom José em 1981, foi um ato religioso que denunciou as consequências da escravidão e do preconceito no Brasil, transformando-se numa cerimônia de fé, comunhão, música e ritmo.

Qual é o legado de José Maria Pires para o catolicismo negro? Seu legado inclui a promoção de uma maior inclusão das tradições afrodescendentes na Igreja Católica, a defesa dos direitos dos mais necessitados e a inspiração para futuras gerações sobre a importância da identidade cultural e espiritual na prática religiosa.

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