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Escolha o candidato que tem a sua cara

Mulheres cariocas na liderança

Baianas ao poder

Candidaturas negras em BH

Santa Catarina

O candidato preto à prefeitura de santos

Capital paulista tem um negro e uma negra na disputa pela Prefeitura

Qual a força do voto de 55,6 milhões de mulheres negras no Brasil?

Representação em cheque na capital mais negra do país

Por prefeituras pretas

Negras e negros, cristãos, contra o fascismo

Giro preto pelo Brasil

Curtas

Mulheres cariocas na liderança

Duas mulheres negras vão disputar a prefeitura do Rio: a deputada federal Benedita da Silva, pelo PT, e a deputada estadual Renata Souza, pelo PSOL.

Renata é deputada estadual, a segunda mais votada nas últimas eleições. É jornalista, feminista e militante dos direitos humanos. Atualmente preside a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia.

Benedita é a única parlamentar petista do Rio de Janeiro na Câmara Federal. Tem 72 anos. É professora, auxiliar de enfermagem e assistente social. Foi governadora, senadora e milita nos movimentos negro e feminista.

No total, são 14 os candidatos ao Executivo Municipal carioca.

Baianas ao poder

Major Denice (PT) – A pré-candidata Major Denise Santiago é filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Major tem 49 anos e é idealizadora co-fundadora da Ronda Maria da Penha, patrulha da Polícia Militar do Estado da Bahia (PM-BA) responsável pelo combate à violência doméstica contra mulheres. Sua vice será a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB).

Olívia Santana (PCdoB) – Olívia Santana foi a primeira mulher negra eleita na história da Assembleia Legislativa da Bahia. Olívia é filiada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Seu vice será Joca Soares do Partido Progressista (PP).

Além das baianas, Salvador tem os candidatos pretos Pastor Sargento Isidório (Avante) e Rodrigo Pereira (PCO).

Candidaturas negras em BH

Áurea Carolina, do Psol, é a candidata negra à Prefeitura da cidade.

Em Belo Horizonte, o PT oficializou a microempresária negra, militante Luana de Souza, de 24 anos, como vice do ex-deputado federal e ex-ministro de Lula, Nilmário Miranda, de 73 anos, branco. 

Santa Catarina

Os desafios da negritude nas eleições em SC

Na ordem: Joana Célia dos Passos, Kaionara dos Santos, Diana Sophia, Graziela dos Santos, Marlina Oliveira e Iara Odila Nunes – Foto: Reprodução/ND

“Nós também temos direitos, nós também somos brasileiros. Nós vivemos nessa terra e precisamos ser ouvidos. […] Chegou a hora de nós entrarmos mesmo para decidir alguma coisa, tentar resolver e levar a nossa população negra para um patamar um pouco mais elevado”, diz a presidente da Unegro (União de Negros pela Igualdade) e pré-candidata pelo PCdoB em Florianópolis, Kaionara dos Santos, 43 anos.

O retrospecto, contudo, não é positivo. Nas últimas eleições municipais, ocorridas em 2016, 17 candidatas concorreram, mas apenas uma mulher negra foi eleita vereadora no Estado – Eliane Ferreira (PP), com 4,4% dos votos no pequeno município de Nova Itaberaba, a 35 km de Chapecó.

Ao cargo de prefeito, apenas uma mulher negra se candidatou em 2016 – a professora Eunice, em Guaramirim, no norte catarinense, pelo PSC. Recebeu 83 votos.

No total, somando homens e mulheres, 82 candidatos autodeclarados negros concorreram em 2016. Desses, 19 foram eleitos — um prefeito e 18 vereadores, 4,3% dos escolhidos.

Busca por representatividade

Depois de Antonieta de Barros, primeira deputada estadual negra do Brasil,  o primeiro negro a assumir o cargo de deputado estadual em Santa Catarina foi Sandro Silva, pelo PPS, em 2012. Quer dizer, 61 anos depois do último mandato de Antonieta, encerrado em 1951!

Em Florianópolis, nunca uma mulher negra foi eleita vereadora. Agora, três vão tentar:

  • Joana Célia dos Passos, 56 anos, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, pelo PT, em uma candidatura coletiva intitulada “Mulheres pela Educação”, com as também professoras Rita de Cássia Pacheco Gonçalves, Emirame DeMaria Silva e Jô Capoeira.
  • Graziela dos Santos, ou ‘Nega Grazi’,  37 anos, trabalhadora da Comcap – Autarquia de Melhoramentos da Capital, moradora da comunidade Nova Esperança, no Monte Cristo, com proposta de atuar pela melhoria nas áreas de segurança, cultura e lazer para a periferia, pelo Republicanos.
  • Kaionara dos Santos, PCdoB

(https://ndmais.com.br/politica-sc/eleicoes-municipais/pre-candidatas-negras-narram-os-desafios-nas-eleicoes-em-sc/)

O candidato preto à prefeitura de Santos

Douglas Martins de Souza, de 60 anos, é o candidato a prefeito do Partido dos Trabalhadores (PT), sem coligação. Santista de nascimento, é formado em Comunicação Social e Direito, mestre em Direito Processual Civil e doutor em Filosofia.

Capital paulista tem um negro e uma negra na disputa pela Prefeitura

As eleições para o Executivo na cidade mais populosa do país, tem 14 candidatos, para administrar um orçamento de R$ 68,9 bilhões. Só dois são negros, Orlando Silva, do PCdoB, e Vera Lucia, do PSTU. A gente sabe que vai ter segundo turno. Mas é no primeiro turno que podemos e devemos mostrar a força do nosso voto, a modo a termos contempladas as nossas pautas no segundo turno, independentemente da cor do primeiro e segundo colocados. Voto útil, para nós, é votar em candidatura preta.

#votepreta

Qual a força do voto de 55,6 milhões de mulheres negras no Brasil?

Nas eleições municipais deste ano, parte das mulheres negras eleitas para o Legislativo em 2018 tentará migrar para os cargos executivos pelo país, a fim de ocupar postos mais próximos da população, com mais visibilidade e maior representação política – movimento comum entre os políticos brancos, que ocupam maioria absoluta desses cargos.

É o caso da deputada federal Áurea Carolina (PSOL-MG), candidata à prefeita de Belo Horizonte; da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), candidata ao lado da deputada estadual Renata Souza à Prefeitura do Rio de Janeiro; e a deputada estadual, Olívia Santana (PCdoB-BA), candidata à prefeita de Salvador.

Para o professor Cristiano Rodrigues, do departamento de Ciência Política da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a tentativa de migração dessas mulheres negras do cenário Legislativo para o Executivo é motivada por dois fatores principais: a divisão proporcional de recursos para candidatas mulheres, aprovada em 2017 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e a pressão pela ampliação da representação política de mulheres negras – levantada especialmente pelos movimentos sociais e negros.

Rodrigues acrescenta que o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, em março de 2018 no Rio de Janeiro, também levou ao aumento das discussões sobre representação política de mulheres negras: “Nós temos uma geração de herdeiras de Marielle Franco e o debate público sobre a sub-representação das mulheres negras ganhou ainda mais corpo nos últimos anos”.

#votepreta

Representação em cheque na capital mais negra do país

Em Salvador, 80% da população se autodeclara preta ou parda, o que dá ao município o título de cidade mais negra do Brasil. A cor da população soteropolitana, no entanto, não se reflete na representação política do governo municipal. Em 471 anos de história, a primeira capital do Brasil nunca foi governada por uma pessoa negra escolhida pelo voto popular.

O único prefeito negro a governar Salvador foi Edivaldo Brito, por 10 meses, entre 1978 e 1979, nomeado pela ditadura militar. No pleito de 2020, a cidade poderá ter pela primeira vez uma mulher negra eleita. As candidatas na corrida eleitoral são Denice Santiago, do PT, e Olívia Santana, do PCdoB.

Olívia foi vereadora da cidade por 10 anos e a primeira mulher negra eleita deputada estadual da Bahia, em 2018. Para ela, o cenário mostra que Salvador terá uma eleição inédita e histórica. “É um avanço o que está acontecendo em Salvador. Fui candidata consagrada na conferência do meu partido. Isso por si só é uma conquista da trajetória dos meus mandatos como vereadora e como deputada do estado, o que redefine o jogo político agora.”

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/09/24/mulheres-negras-tentam-trocar-legislativo-por-espaco-decisorio-no-executivo.htm

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/09/24/mulheres-negras-tentam-trocar-legislativo-por-espaco-decisorio-no-executivo.htm

https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2020/quem-sao-candidatos-prefeito-sao-paulo/

Por prefeituras pretas

A eleição de negros para prefeituras representa poder político. É o prefeito quem aplica os recursos e define políticas públicas. Mas oavanço do número de candidaturas pretas na eleição deste ano ainda é maior para o cargo de vereador. Este é um motivo a mais para mostrarmos nossa força pelo voto, de modo a mudarmos a condição de sub-representação nas esferas de poder.

A maior concentração de chapas à prefeitura lideradas por brancos varia de acordo com a região do país.

No Sudeste, há três candidatos a prefeito brancos para cada preto ou pardo. No Sul, a proporção é de 14 para 1. No Nordeste, são 3.103 chapas lideradas por pretos ou pardos contra 2.432 por brancos, e no Norte, 1.139 brancas ante 598 negras.

Entre as capitais, Salvador é a que se destaca com mais candidaturas negras disputando a prefeitura: seis pretas contra três brancas.

São Luís ainda está um passo atrás no quesito representatividade – Duarte Júnior, do Republicanos, é o único dos quatro principais candidatos. Eduardo Braide, do Podemos, e Neto Evangelista, do DEM, ‘compensaram’ com mulheres pretas para o cargo de vice, buscando contemplar a representatividade.

Negras e negros, cristãos, contra o fascismo

Bancada das Cristãs e Cristãos Contra o Fascismo possui 42 candidaturasdivididas em PSOL, PDT, PT, UP, PC do B, Rede e Cidadania, Brasil afora. “O combate não é só o falar, é agir. O fascismo se alimenta da desigualdade. E a fome está voltando”, declara  Diana Brasilis, umas das lideranças do movimento, que  concorre pelo PDT à Câmara Municipal de São Paulo.

O objetivo da Bancada é a aproximação dos partidos de esquerda e a luta política junto à população evangélica: “As pessoas estão sendo excluídas, perseguidas, ameaçadas de morte, com o crescimento da ideologia fascista nas igrejas”.

A proposta do movimento, que existe desde 2018, e da Bancada é trabalhar “com a desconstrução da mente, no dia-a-dia”, aponta Diana. “A gente sabe como fica fácil ser levado por essas coisas que estão aí fora e tomando as igrejas. Não só as neopentecostais, mas as protestantes também. A gente trabalha muito com essa desconstrução. A Bíblia fala que a gente tem que ir pela renovação da mente e a desconstrução é também essa renovação para que a gente não seja levado”.

maioria das candidaturas são de pessoas negras, mulheres negras. E entre as majoritárias, tem a da candidata a prefeita Simony (PSOL), de Osasco, uma das líderes do grupo Evangélicas pela Igualdade de Gênero.

Ler mais

  • O único negro, de um total de 11 homens, que disputam a Prefeitura de São Luiz, capital do Maranhão, é Hertz Dias, do PSTU. Ele não terá direito a programas no Rádio e na TV.
  • No Litoral paulista, Poliana Fé é a candidata a prefeita em Itanhaem – tem 48 anos,graduada em Letras, pedagogia e pós-graduada em Legislação Educacional e História da África. Atualmente, coordena o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo na região. Fabio José Rodrigues de Mello, de 45 anos,  é o candidato a prefeito em Cubatão. Ele é técnico de operação da Usina Termelétrica Euzébio Rocha e atuou como diretor no Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP). Os dois são santistas e candidatos pelo PSOL. Em São Vicente, a economista Analia Maria da Silva, de 38 anos, é candidata a prefeita de São Vicente pelo PT. Também pelo PT, o candidato preto por Santos é Douglas Martins de Souza, de 60 anos, formado em Comunicação Social e Direito.
  • Breno Rainan, de 25 anos, e Antônio Carlos, concorrem aos cargos de prefeito e vice-prefeito de Juazeiro, pelo PSOL da Bahia. Breno, jovem negro, educador popular, da periferia, e Antonio Carlos, representante do povo do axé e mototaxista.
  • São dez – dos 184 inscritos -, os autodeclarados negros candidatos ao cargo de vereador em Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. Dos dez candidatos, 5 são do PCdoB, 2 do PL, 2 do PSL e 1 do PSD. Não há candidato negro ao cargo de prefeito. E destaque-se que, este ano, 2.526 candidatos estão de volta às eleições, para reeleição ou não. Mas o que chama a atenção é que 29% mudaram de cor e 71 que se apresentavam como brancos e pardos “ficaram pretos”. Ler mais
  • Dos 443 candidatos a vereador de Bauru, no interior de São Paulo, apenas 8 % são negros.
  • Rio Grande do Sul tem 33,2 mil candidatos – nove em cada 10 são brancos e dois-terços são homens. Praticamente nada mudou em comparação com a eleição municipal passada. Apenas no município de Linha Nova há 12 concorrentes de cada gênero e em apenas 29 cidades há pelo menos 20% de candidaturas negras, o que reflete a presença negra no estado. Em outras 70 localidades, não há nenhum candidato preto ou pardo. Ler mais
  • Levantamento feito com exclusividade pela reportagem do jornal Bem Paraná revela aumento significativo no número de candidatos negros e pardos no estado do Paraná em relação às eleições 2016: o número de negros saltou de 1.542 para 2.152 e o de pardos, de 4.590 para 6.872. Vale saber que são 36.719 as candidaturas no estado para as próximas eleições. Ler mais

Curtas

Na região Sul do Brasil, os eleitores não terão a opção de eleger pessoas negras para a Prefeitura de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Os três municípios têm 37candidatos. Todos brancos. Ler mais

Três partidos políticos não têm candidaturas negras nas capitais. Anote: PTB, PCB e Novo. Ler mais

107 negros –  33,75% dos 317 candidatos – disputarão a prefeitura de 26 capitais do Brasil no dia 15 de novembro: 87 homens, 20 mulheres e uma mulher trans. Ler mais

Goiânia (GO), Aracajú (SE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Salvador (BA) e Teresina (PI) são as sete capitais que têm uma maioria de candidaturas negras à Prefeitura. Ler mais

Seis partidos de esquerda concentram 33,6% das candidaturas negras ao cargo majoritário nas eleições 2020.  PSOL tem 12 candidaturas; PSTU, 11;  PCdoB, 5; PCO, 4;  PT, 4,  e UP, 3. Ler mais

No centro e à direita, os negros e negras se dividem em 24 legendas, num total de 71 candidaturas majoritárias (66,4%).  PSB e Solidariedade lideram com seis candidatos, sendo que cinco alteraram a raça nesta eleição). Avante,  Democracia Cristã, Patriota e Solidariedade têm quatro candidaturas cada um e completam a lista. Ler mais

No ABC paulista, levantamento realizado pelo Repórter Diário com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), indica que o número de candidatos afrodescendentes nas eleições 2020 subiu 12,82% em relação a 2016. Dos 3.828 candidatos a vereador, 1.419 (37,06%) são pretos e pardos. Na disputa pelas prefeituras, entre os 112 candidatos,  25 (22,3%) são candidaturas pretas. Ler mais

Mulheres negras são 28% dos brasileiros.

5 comentários em “Preto vota em preto”

  1. Pingback: Eleições Históricas – Primeiros Negros

  2. Postagem muito boa. Acabei de descobrir o seu blog e
    gostaria de dizer que realmente gostei de navegar nas suas
    postagens. Em qualquer caso, irei subscrever o seu feed
    RSS e espero que volte a escrever muito em breve! 🙂

  3. Pingback: Eleições Negras 2022

  4. Pingback: Candidaturas e Mandatos Coletivos

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