Jennifer Hudson e MC Soffia
“Quando uma mulher negra se movimenta,
toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.”
A frase icônica da ativista e filósofa afro-americana Angela Davis vale nos quatro cantos do mundo que se esforça, ‘em massa’, para que tudo se movimente, funcione, desde que esta mesma mulher negra mantenha-se oculta, na escuridão, invisível.
Homens brancos, homens negros, mulheres brancas – todos e todas querem da mulher negra a ‘sutileza’ da não existência. E na indústria da música não é diferente.
Imaginar que em uma das maiores escolas de samba de São Paulo, a Vai-Vai, só em 2017, uma mulher, Grazzi Brasil, comandou a agremiação levando o samba-enredo na avenida, mostra as muralhas que, dia a dia, as mulheres têm de destruir!
No Rio de Janeiro, as pioneiras neste mesmo ambiente são Elza Soares, de microfone em punho na passarela do samba, e Leci Brandão e Dona Ivone Lara integrando a ala de compositores de suas respectivas escolas, Mangueira e Império Serrano.
Sharylaine fez história com o pioneirismo no rap – a primeira em Sampa, a capital paulista, sétima cidade mais populosa do mundo. Foi ela quem montou o primeiro grupo formado só por seres humanos do sexo feminino, em 1986, o “Rap Girl’s. E MC Soffia colhe seus frutos,
Na outra América, Billie Holiday, Etta Barnett, Camilla Williams e Jennifer Hudson ocuparam espaços proibidos com seus corpos:
– Bilie, a primeira negra em uma orquestra de brancos!
– Etta, a primeira a cantar na Casa Branca!
– Camilla, pioneira na Ópera!
– Jennifer, primeira cantora negra capa da revista Vogue!
Não sem muita luta, elas conquistam palcos e prêmios. Whitney Houston é a mais premiada do mundo – segundo o Livro dos Recordes e Jennifer Hudson tem Oscar e Grammys conquistados por conta de seu canto.
Beyoncé vai além: movimenta a indústria da música e dita tendências.
Perfil escultural, 1,79 m de altura, maçãs do rosto acentuadas, visual andrógeno, olhar marcante, performances atraentes, símbolo de moda, arte, excentricidade, glamour, atriz, multifacetada, lenda
Ela é a primeira em Sampa, a capital paulista, sétima cidade mais populosa do mundo. Foi ela quem montou o primeiro grupo formado só por
Para mulheres de todas as idades – Tania Regina Pinto Bia Ferreira e Mc Soffia – duas artistas negras que usam a arte como forma
“Simbora” – seu grito de guerra – já colocou a postos integrantes de escolas de samba do Rio e de São Paulo. O que este
Segunda mulher negra deputada estadual por São Paulo, levantou bandeiras consideradas indigestas mesmo antes de entrar para a política partidária. Viu portas se fecharem e
Elza Soares, uma das figuras mais extravagantes, talentosas e de estilo único na música popular brasileira, em 1969, aceitou o desafio de interpretar um samba-enredo
Whitney Elizabeth Houston nasce em uma família musical no dia 9 de agosto de 1963 em Newark, New Jersey: filha da cantora gospel Cissy Houston,
“15 de maio de 1946, uma cantora desconhecida chamada Camilla Williams subiu ao palco no City Center, em Manhattan como Cio-Cio-San, a heroína condenada de
Aconteceu em 31 de janeiro de 1933 e quem a convidou foi o presidente Franklin D. Roosevelt para abrilhantar sua festa de aniversário. Etta Moten
O ano era 1938, época de segregação racial nos Estados Unidos. Daí este pioneirismo ser um feito impressionante e, pelo qual, ela pagou um alto
Voz poderosa, é a primeira cantora negra capa da Vogue e a mulher mais jovem a receber os quatro principais prêmios de entretenimento dos EUA
E a vida segue em frente inspirada na primeira dama do samba, com seu sorriso negro que traz felicidade. Ivone Lara da Costa nasceu carioca.
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