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Bob Marley, a lenda do reggae

Prepare-se para mergulhar na vida e na música de uma verdadeira lenda: Bob Marley. Nesta página, vamos explorar a jornada deste ícone do reggae, sua influência duradoura na música e seu legado como um dos maiores artistas culturais de todos os tempos.

Uma voz que ecoa no mundo em favor do  povo pobre e oprimido, defensor da paz, da liberdade, da igualdade social e de direitos. Muitos filhos, maconha e uma revolução ideológica e musical como herança. É dele a canção do milênio, One Love.

Bob Marley em concerto na Holanda
Bob Marley em concerto na Holanda. (Foto: Rob Verhorst/Redferns).

Robert Nesta Marley viveu 36 anos e nos deixou o reggae como legado, como herança, riqueza, sua música de resistência pacífica, de amor ativo.

Cantor, guitarrista e compositor jamaicano, é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero, vendeu mais de 75 milhões de discos.

Bob Marley é história, é referência, é posicionamento político

Árvore e frutos

Em 2020, Bob Marley teria completado 75 anos – viveu menos da metade deste tempo! Nasceu em 6 de fevereiro de 1945. E ainda assim continua a ser um dos artistas mais bem pagos do mundo.

Ele morreu em 11 de maio de 1981 e só no ano de 2019 “faturou” 23 milhões de dólares, por conta dos royalties das músicas que deixou gravadas e do lucro gerado pela sua imagem, certamente uma das mais icônicas da história.

Album Legend.
Album Legend, 1984. (Gravadora: Tuff Gong/Island).

A coletânea Legend é o álbum de reggae mais vendido da história e foi lançado três anos após a sua morte.

Maconha Bussiness

O gosto de Bob Marley pela maconha sempre foi manifesto, mas engana-se quem pensa que tudo se limitava a um gosto recreativo ou vício incontrolável. A maconha, para Bob Marley, fazia parte de seu ritual religioso e se transformou em negócio.

A planta cannabis era usada por Bob Marley no sentido espiritual da comunhão, característico do movimento rastafári, e mencionado em muitas das suas músicas.

Ele idealizou a Marley Natural, uma fabricante de produtos à base de cannabis –  lançada no mercado oficialmente em 2016, em parceria com a empresa de investimentos americana Privateer Holdings, e é um sucesso: a maior parte dos lucros gerados pela sua imagem vem desta fonte.

Filho da mãe

Bob Marley nasce no interior da Jamaica, em Nine Mile, uma vila em Saint Ann. Seu pai é o capitão do exército inglês Norval Sinclair Marley, jamaicano, branco, 50 anos, descendente de ingleses. Sua mãe é Cedella Booker, 18 anos, pobre e negra.

Os dois, Cedella e Norval, marcaram casamento para  9 de julho de 1944. Mas ele não apareceu. Abandonou-a grávida e voltou para a Inglaterra. Bob não conheceu o pai biológico, mas teve um padrasto, Toddy Livingstone, um jamaicano negro.

Trenchtown
Trenchtown, dias atuais. (Foto: Kingston tourist/desconhecido).

Em busca de uma vida melhor, a pequena família se muda para Kingston, e vai viver na maior e mais miserável favela da capital Jamaica, em Trenchtown. Na nova comunidade, Bob Marley sofre bullyingrejeitado pelos negros locais por ser negro de pele clara e ter baixa estatura.

Em 1964, nasce a meia-irmã materna de Bob Marley, Claudette Pearl Livingstone. Mas seu melhor amigo é Bunny Wailer, nascido em 10 de abril de 1947, filho de seu padrasto.

Ambição musical

Bob e Bunny sempre se ligaram em música. Faziam guitarras de lata e acompanhavam os sucessos vindos da América – captavam Ray Charles, Fats Domino, Brook Benton… Era o início dos anos 1960.  

A independência da Jamaica em 1962 – que deixa de ser colônia britânica – ajuda a compor o momento de criação de uma música originalmente jamaicana, o vibrante e agitado ska, que incorpora as tradições musicais jamaicanas com influências do R&B e das big bands.

Coxsone Dodd.
Clement “Coxsone” Dodd, importante produto e fundador da Studio One, gravadora mais renomada da Jamaica. (Foto: David Corio/Redferns).

Não demora e começa a produção de discos – se algum rapaz tivesse o talento de cantar suas emoções vividas nos guetos de Kingston, ficava fácil gravar. E música era tudo que Bob Marley queria.

Ela deixa a escola e, para agradar sua mãe, arranja um emprego de soldador. Nas horas livres, aperfeiçoa as suas habilidades vocais com a ajuda do cantor Joe Higgs, que dava aulas informais de canto para artistas aspirantes.

Numa destas sessões, Bob e Bunny conhecem Peter Tosh, outro jovem com ambição musical.

Em estúdio

E eles viram artistas. A música de estreia é Judge Not, composta por Marley. Sem sucesso e sem desânimo. Em 1963, os três decidem criar uma banda, os Wailing Wailers – o nome para a banda tem a ver com o  nascer no gueto, nascer a lamentar (“wail” significa “lamentar“).

O grupo tem um mentor: o percussionista rastafári Alvin Patterson, que os apresenta para o produtor Coxsone Dodd que decide resolveu gravá-los.

Simmer Down – Wailong Wailers (Studio One).

Os Wailing Wailers finalizam seu primeiro single, Simmer Down e, em janeiro de 1964, a música ocupa o primeiro lugar nas paradas de sucesso jamaicanas, e se mantem nesta posição por dois meses.

Troca de alianças

O sucesso chega na carreira do grupo, enquanto a vida pessoal de sua mãe dá uma guinada. O casamento de Cedella acaba. Ela encontra um novo parceiro e se muda para os Estados Unidos.

Rita Anderson.
Rita, esposa de Marley ao lado de seu retrato, 1985. (Foto: Lee Jaffe).

Bob está com 21 anos e decide ficar na Jamaica. Conhece Rita Anderson e no dia 10 de fevereiro de 1966 se casa. Aí, ele se muda para os EUA com a esposa. Mas sua estada no país dura exatos oito meses.

Movimento Ras Tafári

Na sua ausência, o imperador da Etiópia, Haile Selassie (1892-1975), faz uma visita de estado à Jamaica e o movimento Ras Tafári (ou rastafári) ganha vida nas ruas e favelas de Kingston.

visita de Rei Haile Selassie.
Foto tirada durante a visita de Rei Haile Selassie a Jamaica em 1966. (Foto: Lynn Pelham).

É o movimento que proclama Haile Selassie – último imperador da Etiópia, herdeiro de uma dinastia real, cujas origens remeteriam à etíope Rainha de Sabá e ao Rei Salomão, de Israel, filho do Rei Davi – como a segunda vinda de Jesus ou Deus Vivo (Jeová ou Jah).

Inspirado pela visão política do ativista jamaicano Marcus Garvey, o Ras Tafári combina cristianismo, judaísmo, misticismo e uma consciência política pan-africana, que propõe a união de todos os povos da África como forma de potencializar a voz do continente no mundo.

É reconhecida a influência que Haile Selassie teve sobre o movimento negro, em especial em lideranças como Martin Luther King e Nelson Mandela.

O discurso

Selassie possuía uma postura incisiva contra a violência e em seus discursos deixou palavras que são relembradas até hoje, proferidas na Liga das Nações Unidas, em 1936, quando o ditador Benito Mussolini estava determinado a expandir o império africano da Itália.

A Etiópia levou o caso à Liga das Nações, mas Mussolini ignorou todas as propostas para resolver a crise e as forças italianas invadiram o país. Selassie, que estava em Genebra naquele momento, solicitou nova ajuda. A Liga se recusou a agir e a maior parte dos países membros reconheceram a conquista italiana.

Desta indignação surge um dos discursos negros mais simbólicos da história, proferido em 30 de junho de 1936, transferido para a ONU e anexado ao registro da  Memória do Mundo das Organização das Nações Unidas para Educação e Ciência:    

 “Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa for mais importante que a cor dos olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada.

E, igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal.”

Reflexo

Em 1967, de volta à Jamaica, sua música já refletia a nova crença, com temas sociais e espirituais, que se tornaram sua marca registrada e seu maior legado.

O discurso de Selassie serviu de inspiração para a canção War, um de seus clássicos.

War – Bob Marley and the Wailers

No retorno, também, Marley uniu-se novamente a Peter Tosh e Bunny Wailer para reorganizar o grupo que passou a se chamar The Wailers.

Neste tempo, a música jamaicana, de novo em transformação, tinha sido substituída por um ritmo mais lento e sensual chamado rocksteady.

O grupo não entrou na onda e criou seu próprio selo, Waili’N’Soul. Não deu certo. O jeito foi sobreviver compondo até que a música Stir it Up, de Marley virou sucesso internacional.   

No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, The Wailers seuniram ao produtor Lee Perry e surgiram clássicos do reggae, como Soul Rebel, Duppy Conqueror, 400 Years e Small Axe.

Escalada internacional

Mas a banda permanecia na obscuridade no cenário internacional, até que no verão de 1972, Marley fez uma jogada de mestre. Em Londres, decidiu ir aos estúdios da Island Records procurar o seu fundador, Chris Blackwell, um jamaicano branco, descendente de ingleses, de família rica e tradicional da ilha.

A companhia foi uma das pioneiras na exportação de música jamaicana para o mundo, desde o ska. Tinha em seu casting artistas de peso. Blackwell sabia da reputação de Marley, do seu lado bad boy e sobre a qualidade e fibra inigualáveis na música e, acima de tudo, como os Wailers eram populares e respeitados na Jamaica e em todo Caribe.

A estratégia deu certo. The Wailers recebeu carta branca e grana antecipada para produzir seu álbum. Era a primeira vez que uma banda de reggae tinha este tipo de tratamento, comparável aos contemporâneos do rock n’ roll.  

Embalagem do Album Catch a Fire, 1973.
Embalagem do Album Catch a Fire, 1973. (Gravadora(s): Tuff Gong, Island Records).

A ideia de Blackwell era lançar The Wailers como uma nova banda de rock, formada por negros jamaicanos. O resultado foi o álbum Catch a Fire, com uma sugestiva embalagem em forma de isqueiro, de onde se retira o vinil abrindo a tampa. O disco foi pesadamente promovido, iniciando a partir daí a escalada internacional do sucesso e reconhecimento do artista.

Projeção

A cadência de Marley, aliada a suas letras de paz, protesto e engajamento social contrastavam completamente com o que rolava no cenário do rock da época. Mesmo assim, os Wailers saíram em turnê pela Europa e Estados Unidos – de novo, uma novidade para uma banda de reggae.

Depois de três meses, voltaram à Jamaica, e Bunny, decepcionado com a vida na estrada e o pouco dinheiro que ganhavam, recusou-se a seguir com o  grupo. Foi substituído. E o sucesso chegou a tal ponto que eles começaram a brilhar mais que as atrações principais dos shows.

Bob Marley chega a astro internacional e ganha de presente de Chris Blackwell as chaves da Island House, uma imponente mansão situada na Hope Road Avenue, parte rica de Kingston, muito próxima à sede do governo jamaicano.  

Vida comunitária

Sua casa nova, em pouco tempo, torna-se um núcleo de criação e uma espécie de comunidade, com acesso livre para toda a família, amigos do gueto, rastas, namoradas de uns e outros, músicos, jornalistas estrangeiros, e quem aparecesse para jogar futebol de fim de tarde no estacionamento da casa – Marley era fascinado por futebol, formou um time de boleiros que batizou de House of the Dread.

Bob Marley com amigos em sua casa.
Bob Marley com amigos em sua casa, 1970. (Foto: Charlie Steiner/Hwy 67 Revisited).

Histórias sobre esse tempo dão conta que Marley dava dinheiro e comida para pessoas que vinham da favela pedir, que era comum formar filas de mulheres com bebês, crianças, jovens e até mesmo homens que queriam começar um pequeno negócio, na porta da casa do músico.

Esse clima de euforia de uma nova vida comunitária religiosa e criativa encontraria sua tradução no disco Burnin, segundo lançamento dos Wailers pela Island Records, no final de 1973.

As músicas, com um conteúdo ainda mais politizado e social que as do álbum anterior, atingiam o público branco da Europa e Estados Unidos com clássicos como Get Up, Stand Up, em que Bob alerta as pessoas para que lutem por seus direitos. Era uma revolução musical e ideológica.

Referência

Celebridades como Paul McCartney e Mick Jagger começam a admirar o trabalho do jamaicano. Eric Clapton ressurge regravando I Shot the Sherif, que atinge os primeiros lugares nas paradas, coloca o guitarrista inglês novamente no cenário musical e ajuda a alavancar ainda mais a carreira de Marley & The Wailers.

No Woman No Cry – Bob Marley. Video Clipe oficial, lançado em julho de 2020.

Em outubro de 1974, é lançado Natty Dread , em que No Woman No Cry, conquista o primeiro lugar na parada inglesa, tornando Marley ainda mais popular. Bunny Wailer e Peter Tosh partiram  para carreiras solo.

Rastaman Vibration, de 1976, consolida a fama do cantor na América.

Questão de fé

Na Jamaica, Bob Marley é questão de fé. Ele é considerado um dos “pais” da cultura Ras Tafári, uma espécie de divindade protetora. Por conta das mensagens de suas músicas, do pensamento rastafári, mas também devido a morte do imperador Haile Selassie, em 1975.

Bob Marley, como Selassie, expressava espiritualidade e defendia a liberdade, a paz, a igualdade social e de direitos, o amor universal e a irmandade para toda humanidade nas suas músicas. Ele fez o movimento Ras Tafári  ser conhecido pelo mundo inteiro.

Mortimer Planno, o ancião que lhe passou os ensinamentos sobre o movimento, ensinou:

“Se todos nos unirmos e dermos as mãos, quem sacará as armas?  Eu só tenho uma ambição: que a humanidade viva unida. Negros, brancos, orientais, todos juntos. Eu não estou do lado dos negros nem dos brancos. Eu estou do lado de Deus, que me fez vir do homem branco e do negro.”

Paz x Guerra

Em 1976, ano de eleições parlamentares na Jamaica, a ilha vivia um dos períodos mais sangrentos da sua história. Havia, praticamente, uma guerra civil entre jovens militantes, que defendiam partidos distintos. Bob Marley quis dar um show gratuito pela paz e pela união da juventude.

O governo apoiou a ideia, mas dois dias antes do show, a casa de Bob Marley foi invadida por um grupo de pistoleiros, defensores do candidato da oposição, que disparou tiros em todas as direções. Marley recebeu um tiro, que raspou seu peito logo abaixo do coração e penetrou em seu braço esquerdo, o menos grave entre os atingidos.

Concerto Smile Jamaica, em que Marley se apresenta dois dias após sofrer ataques em sua casa, 1976.

Mesmo assim, ele se apresentou-se no concerto Smile Jamaica, pela paz, e mostrou os seus ferimentos ao público. Ao ser questionado sobre o fato de comparecer ao show mesmo baleado, o músico disse uma de suas mais conhecidas frases:

“As pessoas que estão a tentar destruir o mundo não tiram um dia de folga. Como posso eu tirar, se estou a fazer o bem?”

Vida que segue

Após o concerto Smile Jamaica, o cantor muda para Londres, temendo outro atentado político, devido às críticas políticas e sociais de suas músicas. Em Londres, grava Exodus, outro sucesso.

De volta a Jamaica, em 22 de abril de 1978 comemora o seu retorno com um concerto gratuito no Estádio Nacional de Kingston, One Love Peace Concert e chama o governo e oposição para que façam um juramento de paz.

1978 marca também sua primeira ida à África, mais especificamente Quênia e Etiópia. No ano seguinte, Survival, o mais politizado de todos os seus álbuns, é entregue ao público. Ele canta os problemas do continente africano, as guerras, a fome e o domínio branco.

Survival - Bob Marley and The Wailers.
Survival – Bob Marley and The Wailers, Album de 1979. As cores do movimento rastafári são as mesmas da bandeira da Etiópia, que se confundem com as cores do reggae: o verde é a vegetação da África; o dourado, a riqueza e a prosperidade do continente africano, e o vermelho, o sangue dos mártires. (Gravadora: Island Records).

Neste álbum, é lançada a música Zimbabwe, de apoio aos rebeldes negros da Rodésia, que estavam prestes a conquistar a independência do domínio branco. Africa Unite é outro clássico que mistura assuntos da fé rastafári com a situação social dos africanos.

Recorde e morte

O álbum Uprising é sucesso instantâneo no mundo inteiro em 1980. Entre os hits, Could You Be Lovede Redemption Song.  Em turnê pela Europa, ele chega a  cantar para cem mil pessoas, recorde absoluto até então para qualquer banda do mundo.

No auge da carreira, iniciando a turnê americana, Bob Marley passa mal. O último show da sua vida acontece em 23 de setembro de 1980, em Pittsburgh.

Diagnóstico: melanona lentiginoso acral, uma espécie de cancro de pele que se desenvolveu na unha do dedão do pé. Marley se recusa a amputar o dedo, devido à sua filosofia ras tafári – o corpo é um templo que ninguém pode modificar.

É por isso, inclusive, que os ras tafári deixam crescer a barba e os dreadlocks, que representam a força espiritual, as raízes que unem o homem à África.

O cancro espalha-se para o cérebro, pulmão e estômago. Durante oito meses, ele se submete a um tratamento naturalista na Alemanha. Em 4 de novembro de 1980, é batizado na Igreja Ortodoxa Etíope para que possa ter um funeral cristão ortodoxo.

Quando sente o fim se aproximar, decide retornar à Jamaica, mas não dá tempo.  

A prole

De seus quatorze filhos, o mais famoso, é David ‘Ziggy’ Marley, cantor, líder de ONG, ativista e vencedor de cinco Grammy’s – prêmio máximo da Academia de Gravação dos EUA, dado a profissionais da indústria musical, em reconhecimento à excelência do trabalho.

Damian “Jr. Gong” Marley – Medication ft. Stephen Marley. (Republic Records, 2017).

Ziggy e Stephen continuam o legado do pai na banda Melody Makers. Ky-Man Marley, Julian Marley e Damian Marley também seguem carreira musical, bem como seus netos Skip e Joseph. 

Honrarias

Bob Marley conquistou honras muito especiais por sua existência, como a Medalha da Paz do Terceiro do Mundo da ONU – Organização das Nações Unidas, em 1978;  o Grammy 2001, pelo Conjunto da Obra, além de reconhecimento secular – com o álbum do século Exodus, da revista Time –, milenar – com a música One Love, chamada canção do milênio, pela BBC – e eterno, como um dos 100 maiores artistas de todos os tempos, da Rolling Stone, e um dos maiores letristas de todos os tempos, por uma sondagem da BBC.

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Explorando a Jornada de Bob Marley: Da Jamaica para o Mundo, a Lenda do Reggae

Nesta página, você encontrará uma homenagem a Bob Marley, uma verdadeira lenda do reggae. Sua música transcendental, mensagem de amor e luta pela justiça social o tornaram um ícone cultural global. Vamos explorar sua vida, sua música e seu impacto duradouro no mundo.

Quem foi Bob Marley? Bob Marley foi um músico jamaicano conhecido como a lenda do reggae.
Qual é o legado de Bob Marley na música? Seu legado inclui influenciar o desenvolvimento e a popularização do reggae, bem como inspirar gerações de músicos em todo o mundo.
Quais são algumas das músicas mais famosas de Bob Marley? Alguns de seus sucessos mais conhecidos incluem “No Woman, No Cry”, “Redemption Song” e “One Love”.
Por que Bob Marley é considerado um ícone cultural? Ele é considerado um ícone cultural devido à sua música poderosa, suas mensagens de paz e amor, e sua defesa dos direitos humanos e da justiça social.
Qual é a origem de Bob Marley? Bob Marley nasceu na Jamaica e passou a maior parte de sua vida lá, contribuindo para a música e cultura jamaicana.